O índice industrial Dow Jones fechou a subir 1,31%, fixando-se nos 16.614,81 pontos, e o índice tecnológico Nasdaq Composite avançou 2,40% a negociar nos 4.419,48 pontos – a maior subida desde Janeiro de 2013.

O S&P 500, por seu lado, somou 1,96% para se fixar nos 1.941,28 pontos. Este foi o ganho mais acentuado do Standard & Poor’s 500 este ano. Aliás, desde Outubro de 2013 que não valorizava tanto numa sessão.

As bolsas norte-americanas estiveram a ser impulsionadas pela expectativa dos investidores de que o BCE irá fomentar estímulos à economia da Zona Euro.

"Estamos a ser informados de que o BCE está a comprar obrigações", comentou à Bloomberg o presidente da Alpha Theory Advisors, Benjamin Dunn. "O mercado é viciado em açúcar e aquilo que procura é o doce néctar do dinheiro, qualquer tipo de liquidez adicional por parte de um banco central, seja na Europa ou na China", acrescentou.

Além disso, os resultados ontem apresentados pela Apple também estiveram a ajudar à tendência positiva. A tecnológica reportou lucros e vendas acima do previsto no seu quarto trimestre fiscal e estimou receitas recorde para o trimestre que está a decorrer.

Por outro lado, os estrategas do Bank of America Merrill Lynch referiram numa nota de análise divulgada esta terça-feira que se as bolsas norte-americanas perderem mais 10%, isso poderá levar a Fed a avançar com uma quarta ronda de flexibilização quantitativa (QE, programa de estímulos à economia dos EUA, através da compra de activos, cuja terceira ronda está a ser gradualmente abandonada há alguns meses).