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S&P 500 bate novo máximo histórico

O índice que agrupa as 500 cotadas mais representativas dos EUA sobe pela terceira sessão consecutiva e negoceia em máximos.

Bloomberg
05 de Agosto de 2016 às 15:33
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O S&P 500 valoriza 0,67% para 2.178,80 pontos, e voltou a bater um novo máximo histórico. O índice sobe pela terceira sessão consecutiva, com os investidores a reagirem positivamente aos dados sobre o emprego. Entraram 255 mil pessoas no mercado de trabalho em Julho, melhor que o antecipado pelos investidores. Já a taxa de desemprego manteve-se em 4,9%.

"Estes são números positivos. Não penso que leve a Fed a actuar já em Setembro mas é saudável que haja mais pessoas a entrar no mercado de trabalho. A consequência destes números é preços das acções mais elevados e o dólar mais forte", disse Darrel Cronk, presidente da Wells Fargo Investment Institute. O dólar valoriza 0,61% face à moeda única, com a nota verde a negociar em 0,9040 euros.

O S&P 500 valoriza 6,56% desde o início do ano, apoiado pelos estímulos de bancos centrais de blocos económicas como a Zona Euro, o Reino Unido e o Japão, que adicionam liquidez ao mercado. Além disso, a Reserva Federal dos EUA tem adiado a subida das taxas de juro, o que também tem favorecido o mercado. Aqueles três bancos centrais estão a injectar 180 mil milhões de dólares (162,8 mil milhões de euros) por mês no sistema financeiro.

Apesar dos dados positivos do emprego poderem sinalizar que a economia americana está melhor preparada para resistir a uma subida dos juros, os analistas não antecipam subidas já na reunião de Setembro e contam que as condições de política monetária continuem a ser favoráveis para o mercado.

"É provável que a Fed suba taxas, mas não antes das eleições presidenciais. E a política monetária do Banco do Japão e do Banco de Inglaterra está a fazer o trabalho da Fed", disse, citado pela Bloomberg, Chad Morganlander, gestor de activos da Stifel, Nicolaus & Co.

Apesar das políticas ultra-expansionistas dos maiores bancos centrais estarem a puxar pelos preços das acções, alguns investidores, como Bill Gross, têm alertado para os riscos dessas medidas no médio e longo prazo. "Se for mantida por demasiado tempo, será a própria economia real a ser afectada", disse o responsável da Janus Capital. 

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