O PSI-20 segue a apreciar 1,76% para 5.502,65 pontos, com 18 cotadas em alta e duas em baixa, tendo já estado a ganhar 2,26% na manhã desta segunda-feira.

Os investidores estão a reagir de forma positiva ao acordo alcançado durante este fim-de-semana entre os dois partidos que compõem o Governo, que permite a manutenção da coligação governativa e evita o cenário de eleições antecipadas, apesar de ainda faltar a aprovação do Presidente da República, que só se deverá pronunciar depois de ouvir todos os partidos políticos.

Na última semana, o mercado accionista reagiu negativamente ao anúncio do pedido de demissão de Paulo Portas, o que colocou em causa a continuidade da coligação governamental. Na quarta-feira, dia seguinte à entrega do pedido de demissão do líder do CDS-PP, o PSI-20 chegou a perder mais de 7%. Também os juros das obrigações portuguesas dispararam, regressando a patamares superiores a 7%.

À semelhança do início da sessão o sector da banca continua a ser aquele que mais impulsiona as transacções, corrigindo assim as perdas da última semana. Os títulos do BCP e do BES são os que mais contribuem para a evolução positiva do índice.

As acções do banco liderado por Nuno Amado apreciam 4,60% para 0,091 euros e as do BES somam 4,62% para 0,634 euros.

Também a EDP contribui para os ganhos, com uma subida de 1,52% para 2,406 euros. No sector das telecomunicações, a PT e a Zon são as que mais influenciam, com ganhos de 1,74% e 3,19%, respectivamente.  

Na Europa, a tendência é semelhante, com os principais índices europeus a somar ganhos de mais de 1%, com os investidores a aguardarem o início da época de resultados empresarias nos Estados Unidos e a reunião do dos ministros das Finanças da Zona Euro, onde Maria Luís Albuquerque se vai estrear como substituta de Vítor Gaspar.