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PSI-20 em queda após seis sessões seguidas de ganhos

O principal índice da praça de Lisboa inverteu para terreno negativo e acompanha agora a tendência das principais praças europeias.

17 de Outubro de 2013 às 09:37
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O PSI-20 está agora a negociar em terreno negativo, perdendo 0,26%, para os 6.315,51 pontos, com 11 cotadas em alta, oito em terreno negativo e uma inalterada.

 

A bolsa portuguesa está a corrigr das seis sessões consecutivas de ganhos, período marcado pela apresentação do Orçamento do Estado. "Nada no OE foi uma surpresa, pelo que os investidores vão focar-se na capacidade das empresas vencerem a adversidade e continuarem a encontrar mercados que se substituam ao português, apesar de ser previsível uma recuperação do mercado doméstico em 2014", explica Pedro Lino, administrador da Dif Broker. 

 

Na Europa, a tendência é igualmente negativa nas principais praças, com excepção da bolsa grega que segue a subir 0,11%. Apesar da paralisação parcial nos EUA ter terminado ontem, fazendo com que o país não entrasse em incumprimento esta quinta-feira, empresas como a Sulzer e a Outotec reviram em baixa as suas metas para o ano, o que está a penalizar as bolsas europeias.

 

Por cá, o sector financeiro inverteu a tendência positiva que registava nos primeiros minutos de negociação. O BCP é o banco que mais cai, estando a desvalorizar 0,90% para os 0,11 euros, seguido do BES que deprecia 0,86% para os 1,039 euros. E o BPI que desvaloriza 0,09% para os 1,093 euros. Já o Espirito Santo Financial Group, “holding” que detém o BES, segue inalterado nos 5,22 euros. Com a apresentação do Orçamento do Estado para 2014, o sector financeiro ficou a saber que o imposto sobre a banca, criado com o Orçamento para 2011 ainda pelo Governo de José Sócrates, vai ser agravado e o Estado deverá arrecadar mais 50 milhões de euros, sendo que a receita total obtida através deste imposto deverá ser de 170 milhões de euros.

 

A Jerónimo Martins também inverteu para terreno negativo, pressionando o comportamento do PSI-20. A dona dos supermercados Pingo Doce segue a perder 0,83% para os 14,41 euros. Ainda no segmento do retalho, a Sonae cresce 0,10% para os 0,988 euros.

 

A Portugal Telecom também está a negociar no vermelho, desvalorizando 0,63% para os 3,647 euros. Já a Zon Optimus está a negociar no verde, ganhando 0,59% para os 4,968 euros e a Sonaecom aprecia 0,17% para os 2,295 euros.

 

Já no sector energético, a tónica é positiva estando a Galp Energia a subir 0,16% para os 12,59 euros. O Orçamento do Estado para 2014 prevê a criação de uma contribuição extraordinária sobre os operadores do sector energético, que vai abranger também as empresas que refinem petróleo e armazenem petróleo ou combustíveis. A Galp Energia reagiu, em comunicado à CMVM, e afirmou que, com “os dados disponíveis neste momento, a estimativa preliminar do impacto decorrente da nova taxa para a Galp Energia poderá ascender a cerca de 35 milhões de euros”.

 

Neste sentido, a petrolífera vai analisar “em detalhe as medidas, nomeadamente a imposição da contribuição sobre o sector energético, agora propostas e acompanhará a sua discussão pública, com vista a assegurar a adequada protecção do valor dos seus activos e a competitividade destes nos mercados onde actua, incluindo o recurso às instâncias competentes para o efeito”. Os analistas estimam que estas medidas do OE possam cortar estimativas de lucros para a Galp em 9%.

 

A EDP segue a subir 0,19% para os 2,617 euros e a EDP Renováveis aprecia 0,18% para os 3,967 euros. E a REN valoriza 0,37% para os 2,179 euros.

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