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PSI-20 valoriza após acordo nos EUA para subir tecto da dívida

O principal índice da praça de Lisboa abriu a quarta sessão da semana em terreno positivo. Ontem, o fecho da sessão foi no verde, pela sexta sessão consecutiva. Do outro lado do Atlântico, Republicanos e Democratas chegaram a um entendimento para aumentar o limite da dívida dos EUA.

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17 de Outubro de 2013 às 08:25
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O PSI-20 abriu a sessão a subir 0,14% para os 6.334,40 pontos, com 13 títulos em alta, cinco negativos e dois inalterados. O principal índice da praça de Lisboa encerrou ontem em alta, um dia depois da apresentação do Orçamento do Estado para 2014, e pela sexta sessão consecutiva.

 

Nos EUA, ontem, o Partido Democrata e o Partido Republicano chegaram a um entendimento para aumentar o tecto da dívida. Este entendimento permite que a paralisação parcial do Governo federal, que já durava desde o dia 1 de Outubro, termine e os funcionários que estevam em casa, numa espécie de “lay off”, podem retomar aos seus postos de trabalho com normalidade. Assim, serviços como museus e parques, que são considerados como não essenciais e estavam fechados, podem também abrir e retomar as suas actividades com normalidade.

 

Por cá, no sector financeiro, o BPI é o banco que mais sobe, estando a valorizar 0,73% para os 1,102 euros, seguido do BES que avança 0,38% para os 1,052 euros. O BCP contraria esta tendência positiva, estando a cair 0,90% para os 0,11 euros. O Espirito Santo Financial Group, “holding” que detém o BES, abriu inalterada nos 5, 22 euros. Com a apresentação do Orçamento do Estado para 2014, o sector financeiro ficou a saber que o imposto sobre a banca, criado com o Orçamento para 2011 ainda pelo Governo de José Sócrates, vai ser agravado e o Estado deverá arrecadar mais 50 milhões de euros, sendo que a receita total obtida através deste imposto deverá ser de 170 milhões de euros.

 

A Galp Energia está a subir 0,28% para os 12,605 euros. O Orçamento do Estado (OE) para 2014 prevê a criação de uma contribuição extraordinária sobre os operadores do sector energético, que vai abranger também as empresas que refinem petróleo e armazenem petróleo ou combustíveis. Neste sentido, a Galp Energia reagiu, em comunicado à CMVM, e afirmou que, com “os dados disponíveis neste momento, a estimativa preliminar do impacto decorrente da nova taxa para a Galp Energia poderá ascender a cerca de 35 milhões de euros”.

 

A petrolífera vai analisar “em detalhe as medidas, nomeadamente a imposição da contribuição sobre o sector energético, agora propostas e acompanhará a sua discussão pública, com vista a assegurar a adequada protecção do valor dos seus activos e a competitividade destes nos mercados onde actua, incluindo o recurso às instâncias competentes para o efeito”. Os analistas estimam que estas medidas do OE possam cortar estimativas de lucros para a Galp em 9%.

 

No restante sector energético, a EDP segue a subir 0,27% para os 2,619 euros, a EDP Renováveis avança 0,03% para os 3,961 euros. Já REN cai 0,28% para os 2,165.

 

Nas telecomunicações, a Portugal Telecom avança 0,22% para os 3,678 euros, a Zon Optimus sobe igualmente 0,22% para os 4,95 euros e a Sonaecom deprecia 0,04% para os 2,29 euros.

 

A Jerónimo Martins abriu a valorizar 0,24% para os 14,565 euros e a Sonae a crescer 0,10% para os 0,988 euros.

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