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PSI-20 cai 0,8% e pinta-se de vermelho pelo quarto dia seguido

A banca registou perdas entre 2% e 4,5%, penalizando, mais uma vez, a negociação da praça nacional. Isto num dia em que as transacções voltaram a ser marcadas por uma forte volatilidade.

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08 de Agosto de 2014 às 16:46
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O índice da bolsa nacional fechou a desvalorizar-se 0,80%. Isto depois de começar o dia a perder 1,5% e de ter chegado a descer mais de 2%. Também esteve a ganhar terreno, ainda que abaixo de 0,5%.

 

A volatilidade voltou a marcar presença na Bolsa de Lisboa esta sexta-feira, dia em que o PSI-20 terminou nos 5.409,55 pontos, um novo mínimo desde Julho de 2013. O valor que não era registado há mais de um ano deve-se ao facto de o principal índice de Lisboa estar a recuar há quatro dias consecutivos.

 

As incertezas em Portugal, decorrentes de um acontecimento inédito como a resolução aplicada ao BES (e receios de que possam haver futuras medidas idênticas com perdas a suportar pelos accionistas), têm justificado a forte volatilidade sentida na praça nacional. Na Europa, as negociações também foram em baixa, com uma correcção dos ganhos em Frankfurt e Paris. Madrid e Milão subiram.


BCP cai 3,5%, Banif afunda 4%

 

Em Lisboa, a banca foi o sector que mais penalizou a negociação. O Banco Comercial Português perdeu 3,57% para os 8,37 cêntimos. O anúncio da devolução de 1.850 milhões de euros da ajuda estatal, feito ontem, não foi suficiente para retirar a pressão negativa, tal como tinham já antecipado os analistas. Ainda assim, durante a sessão, os títulos do banco liderado por Nuno Amado até somaram terreno. 

 

A queda mais expressiva no sector financeiro foi do Banif. O banco presidido por Jorge Tomé cedeu 4,17% para os 0,69 cêntimos. Já o BPI conseguiu registar um deslize menos intenso, ainda que na ordem dos 2,42%, terminando a semana nos 1,212 euros.

 

A Teixeira Duarte foi, contudo, a empresa do PSI-20 que mais cedeu: perdeu 6,07% e terminou nos 0,65 euros. A Mota-Engil conseguiu subir 0,34% para os 3,89 euros, recuperando das fortes quedas dos últimos dias.

 

Retalho em baixa, energia dividida

 

Em baixa estiveram as empresas do retalho. A Jerónimo Martins perdeu 0,74% para os 10,06 euros ao passo que a Sonae SGPS acabou o dia a negociar nos 1,054 euros, resultado de uma descida de 1,13%.

 

Na energia, o sentimento foi predominantemente dividido. A Galp perdeu 0,60% para os 12,40 euros ao passo que a EDP cedeu 1,37% para 3,09 euros. A Renováveis conseguiu ficar inalterada nos 4,832 euros.

 

PT dispara 7%

 

A impedir que a desvalorização do PSI-20 fosse mais intensa esteve a Portugal Telecom. Apesar da queda do início da sessão, a operadora disparou 7,28% e terminou a transaccionar nos 1,474 euros por acção. Isto depois de ontem, o presidente executivo Henrique Granadeiro ter apresentado a sua demissão, embora se mantenha no cargo até 30 de Setembro. Entretanto, a 8 de Setembro, serão votados em assembleia geral os novos termos da fusão com a brasileira Oi.

 

A Nos contrariou a concorrente e recuou uns ligeiros 0,08% para 3,977 euros enquanto os CTT afundaram 3,86% para 7,47 euros.

 

(Notícia actualizada às 16h55 com mais informações)

 

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