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Ao minuto16.09.2024

Europa inicia semana no vermelho. Apenas Espanha somou ganhos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

Sérgio Lemos
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16.09.2024

Europa inicia semana no vermelho. Apenas Espanha somou ganhos

Os principais índices europeus registaram maioritariamente perdas no fecho da sessão desta segunda-feira, com os investidores a aguardarem as decisões sobre as taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed) e do Banco de Inglaterra (BoE), na sequência de uma redução das taxas diretoras pelo Banco Central Europeu na semana passada. 

O índice Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – recuou 0,16%, para os 515,11 pontos. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX desvalorizou 0,35%, o holandês AEX registou perdas de 0,43%, o francês CAC-40 recuou 0,21%, tendo o português PSI registado a maior perda, de 0,70%. A destoar deste cenário esteve o espanhol IBEX 35, que avançou 0,35% e também o italiano FTSEMIB, que se manteve inalterado nos 33.569,98 pontos. 

Entre os setores, a principal queda registou-se na tecnologia, que derrapou 1,22%. Por outro lado, com a maior valorização esteve o retalho, que avançou 0,86% no fecho da primeira sessão semanal. 

Quanto aos principais movimentos de mercado, a empresa francesa de equipamento elétrico Rexel destacou-se pela positiva, tendo catapultado mais de 9% depois de o conselho de administração da empresa ter rejeitado uma oferta de aquisição não solicitada por parte da consultora norte-americana QXO.  

Depois da reunião do BCE na semana passada, esta semana, é a vez da Fed e do BoE reunirem. Da parte norte-americana espera-se um alívio na plítica monetária, pela primeira vez em quatro anos, – a questão neste momento é de quanto será o corte – enquanto da parte do BoE, se espera que as taxas se mantenham inalteradas. 

"Após a decisão do BCE sobre as taxas de juro, os mercados poderão fazer uma nova tentativa de atingir novos máximos. Os dados económicos e a política monetária a nível mundial determinarão o último trimestre do ano, atualmente com perspetivas positivas", afirmou à Bloomberg Guillermo Hernandez Sampere, diretor de negociação da gestora de ativos MPPM. 

16.09.2024

Juros das dívidas soberanas europeias registaram alívios em toda a linha

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram em toda a linha esta segunda-feira, com os investidores a optarem por ativos de menor risco, num dia marcado pela queda generalizada dos principais índices europeus. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuaram 2,3 pontos base, para 2,688%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cedeu também 2,3 pontos, para 2,911%. 
 
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresceu também, 0,7 pontos base, para 2,827%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram em 2,6 pontos, para 2,119%. 
 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuaram 1 ponto base para 3,757%. 

16.09.2024

Dólar desvaloriza em semana de reuniões da Fed, BoJ e BoE

O dólar caiu hoje para o seu valor mais baixo em mais de um ano em relação ao iene, guiado por um aumento das expectativas em torno de um corte nas taxas diretoras no país. Esta semana, para além da Reserva Federal norte-americana (Fed), também o Banco central do Japão irá reunir - pela primeira vez desde que decidiu aumentar as taxas de juro no país - assim como o Banco de Inglaterra, que cortou as taxas no país em 25 pontos base em agosto. 

Face à divisa nipónica, o dólar perde 0,14%, para os 140,650 ienes. 

A pressionar a "nota verde" esteve também uma aparente tentativa de assassinato de Donald Trump, que a confirmar-se, será a segunda em cerca de um mês. O Índice de dólar da Bloomberg segue a ceder 0,36%, para os 100,748 pontos. 

Deste lado do Atlântico, o euro ganha tração e valoriza 0,42%, para os 1,112 dólares, enquanto a libra avança 0,57%, para os 1,319 dólares. 

16.09.2024

Ouro valoriza mas mantém-se abaixo de máximo histórico atingido esta manhã

Depois de ter alcançado mais um máximo histórico esta manhã, tendo atingido os 2.5890,70 dólares por onça, o preço do ouro aliviou entretanto, mas continua a valorizar à boleia de um esperado alívio na política monetária norte-americana, que deverá ser anunciado pela Reserva Federal dos EUA (Fed) ainda no decorrer desta semana. 

O metal amarelo segue a ganhar 0,10%, para os 2.580,320 dólares por onça. 

O preço do ouro cresceu mais de um quarto este ano e atingiu o seu último recorde na sexta-feira – quebrado pelo desta manhã - apoiado pelos sinais de que a Reserva Federal irá iniciar um alívio da política monetária, o que é positivo para o ouro já que este não rende juros. 

16.09.2024

Petróleo valoriza com olhos postos num alívio da política monetária dos EUA

Os preços do petróleo seguem a negociar em alta esta segunda-feira, numa altura em que os ganhos se apoiam na expectativa de um corte de juros pela Reserva Federal norte-americana (Fed), que deverá concretizar-se ainda esta semana. Após o primeiro ganho semanal num mês para a matéria-prima, os investidores pesam uma queda nas exportações da Líbia contra os sinais de que o abrandamento económico na China está a aprofundar-se. 

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – valoriza 2,42% para os 70,31 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – aumenta 1,94% para os 73 dólares por barril. 

As exportações líbias sofreram um declínio acentuado, depois de as negociações conduzidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) não terem conseguido resolver o impasse existente sobre quem deverá assumir o controlo do banco central da Líbia, incerteza esta que se tem repercutido na indústria petrolífera.  

No fim de semana, os dados provenientes da China revelaram que a produção industrial no país registou o maior abrandamento desde 2021 e que o investimento caiu mais do que o esperado. O agravamento da situação económica registada no maior importador de crude do mundo – aliado a um aumento da oferta global – afundou o Brent em cerca de 17% este trimestre. 

Ainda no panorama internacional, cerca de um quinto da produção de petróleo bruto e 28% da produção de gás natural no Golfo do México continuam parados na sequência do furacão Francine. 

16.09.2024

Wall Street arranca a semana dividida em véspera de início da reunião da Fed

Wall Street arranca a semana em terreno dividido. Na véspera da Reserva Federal norte-americana (Fed) iniciar a reunião em que se prevê que seja anunciado o tão esperado corte nas taxas diretoras, a maioria dos investidores prevê um corte acentuado nas taxas de juro. 

O S&P 500 avança 0,08% para 5.630,49 pontos, enquanto o Dow Jones cresce 0,73% para 41.695,07 pontos. Já o Nasdaq Composite segue a ceder 0,57% para 17.583,73 pontos. 

Após a sua melhor semana deste ano, o S&P 500 regista poucas alterações esta segunda-feira. Já as "megacaps" tecnológicas pressionam o Nasdaq Composite, com a Apple a sofrer perdas na ordem dos 3%, depois de análises feitas terem mostrado que a procura pelo novo iPhone 16 é inferior à esperada. 

Esta semana são esperadas grandes alterações no panorama económico mundial, começando pelos EUA, onde se espera um anúncio do alívio da política monetária, culminando com a primeira reunião do Banco central do Japão desde que decidiu aumentar as taxas diretoras no passado mês de julho.  

Numa nota à Bloomberg, analistas do Edmond de Rothschild afirmaram que "raramente houve tanta incerteza quanto às intenções dos bancos centrais".  Para Joyce Chang, presidente do departamento de investigação global do JPMorgan, a Fed tem margem para dar um passo maior e refere que proceder a um maior alívio da política monetária enviaria o sinal correto. Joyce Chang disse à Bloomberg que "continuamos a manter a previsão [de um corte] de 50 pontos base, mas trata-se de um debate, tanto a nível interno como no mercado em geral". 

Entre os principais movimentos de mercado, destaca-se a Intel, que segue a ganhar 3,08%. A tecnológica norte-americana qualificou-se para receber até 3,5 mil milhões de dólares em subsídios federais para fabricar semicondutores para o Pentágono, afirmaram à Bloomberg pessoas familiarizadas com o assunto. 

Entre as "big tech", a Apple perde 2,99%, a Nvidia derrapa 2,35%, a Amazon cede 0,42% e a Meta desvaloriza 0,41%. Já a Microsoft valoriza 0,61%, enquanto a Alphabet avança 0,39%. 

16.09.2024

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses, mas manteve-se abaixo de 3% no prazo mais longo.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 3,488%, continuou acima da taxa a seis meses (3,285%) e da taxa a 12 meses (2,975%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, avançou hoje para 3,285%, mais 0,014 pontos e depois de ter descido para um novo mínimo desde 28 de março de 2023 na passada quinta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,1% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também subiu hoje, para 2,975%, mais 0,027 pontos, depois de ter baixado na quinta-feira para um novo mínimo desde 15 de dezembro de 2022.

No mesmo sentido contrário, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 3,488%, mais 0,016 pontos.

Na mais recente reunião de política monetária, na passada quinta-feira, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,137 pontos para 3,548% a três meses (contra 3,685% em julho), 0,219 pontos para 3,425% a seis meses (contra 3,644%) e 0,360 pontos para 3,166% a 12 meses (contra 3,526%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

16.09.2024

Europa em queda à espera da Fed e do BoE

Os principais índices europeus estão a negociar em ligeira queda, com os investidores a anteciparem as reuniões de política monetária da Reserva Federal (Fed) e do Banco de Inglaterra (BoE). Depois de ter cortado juros em agosto, não são esperadas alterações pelo BoE, enquanto a Fed deverá cortar taxas, sendo que não é ainda certo se em 25 ou 50 pontos base.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, desce 0,16% para 515,13 pontos, com o setor mineiro a assinalar a maior queda, juntamente com o setor automóvel.

Entre os principais movimentos de mercado, a empresa francesa de equipamentos elétricos Rexel pula 9,27%, depois de o seu conselho de administração ter rejeitado uma oferta de aquisição não solicitada da QXO.

Já a fabricante de componentes para aviões alemã MTU Aero Engines recua 2,11% depois de o Citi ter revisto a recomendação em baixa.

Após a decisão do BCE de cortar taxas de juro, "os mercados poderão realizar uma nova tentativa de atingir novos máximos. Os dados económicos e a continuação da política monetária a nível mundial vão determinar a evolução do último trimestre do ano, atualmente com perspetivas positivas", afirmou à Bloomberg Guillermo Hernandez Sampere, diretor de "trading" da gestora de ativos MPPM.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perde 0,28%, o francês CAC-40 cede 0,14%, o italiano FTSEMIB recua 0,08% e o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,11%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,12%.

Em sentido inverso, o espanhol IBEX 35 soma 0,09%

16.09.2024

Juros aliviam ligeiramente na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar muito ligeiramente esta segunda-feira, com os investidores a optarem por ativos de menor risco.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuam 0,3 pontos base, para 2,708%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cede 0,4 pontos, para 2,930%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresce também 0,4 pontos base, para 2,830%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviam em 0,9 pontos, para 2,136%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuam 1 ponto base para 3,757%.

16.09.2024

Iene em máximos de mais de um ano face ao dólar

O iene está a negociar em máximos de julho de 2023 face ao dólar, com os "traders" a acreditarem que um corte de juros de maior dimensão pela Reserva Federal esta semana possa agravar a diferença entre as "yields" da dívida norte-americana e japonesa.

O dólar perde assim 0,7% para 139,87 ienes, numa semana em que também o Banco do Japão estará reunido, mas onde não é esperada nenhuma alteração à atual política monetária.

Os "traders" concedem em 59% a probabilidade de uma descida de 50 pontos base em setembro, de acordo com a ferramenta da CME FedWatch, citada pela Reuters.

Também o euro soma 0,31% para 1,1109 dólares, ao passo que a libra ganha 0,35% para 1,317 dólares, numa semana em que também o Banco de Inglaterra estará reunido, mas deverá manter os juros inalterados, depois de ter cortado as taxas em 25 pontos base em agosto.

16.09.2024

Ouro em máximos históricos à espera de corte de juros pela Fed

O ouro alcançou esta segunda-feira um novo máximo histórico, com os mercados a aguardarem um alívio da política monetária pela Reserva Federal norte-americana pela primeira vez em mais de quatro anos.

O metal amarelo chegou a valorizar 0,46% para 2.589,64 dólares por onça, o valor mais elevado de sempre. Segue agora a negociar perto desse patamar ao somar 0,43% para 2,588,91 dólares por onça.

Apesar do debate entre uma descida de 25 ou 50 pontos base, um corte de juros é positivo para o ouro que não rende juros.

Ainda a sustentar o metal está uma descida do dólar, que segue a ser penalizado depois de uma aparente tentativa de assassinato contra o antigo presidente norte-americano Donald Trump.

16.09.2024

Petróleo em alta ligeira. Um quinto da produção no Golfo do México continua "offline"

O crescimento da procura mundial de petróleo deverá desacelerar. Ainda assim, há quem conside robusto o atual nível de consumo.

Os preços do petróleo estão a negociar em alta ligeira esta segunda-feira, numa altura em que os ganhos estão a derivar de expectativas de um corte de juros pela Reserva Federal esta semana. No entanto, a valorização foi limitada por dados que mostram continuada fraqueza da economia chinesa e por preocupações relativas à procura.

O contrato de outubro do West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, soma 0,39%, para os 68,92 dólares por barril. Já o contrato de novembro do Brent, que serve de referência para o continente europeu, avança 0,21%, para os 71,76 dólares por barril.

Os dois contratos encerraram em queda na sexta-feira, com as preocupações com disrupções do lado da oferta a desaparecerem depois de a produção no Golfo do México ter retomado após o furacão Francine.

Ainda assim, cerca de um quinto da produção de crude e gás natural na região permanece "offline".

"Os mercados estão concentrados nas próximas decisões do FOMC [Comité Federal de Mercado Aberto] e é provável que os 'traders' se mantenham cautelosos", disse à Reuters Priyanka Sachdeva, analista da Phillip Nova, acrescentando que os preços continuam a ser sustentados por algumas preocupações com a oferta, dada a situação no Golfo do México.

16.09.2024

Futuros da Europa sem tendência definida. Hong Kong ganha ligeiramente

A volatilidade nos mercados chineses em 2023 continuou em janeiro deste ano. Agora, parece estar a começar um movimento de recuperação.

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão praticamente inalterado, com os investidores focados numa reunião de política monetária da Reserva Federal que se realiza esta terça e quarta-feira.

Apesar de um corte de juros estar a ser visto como praticamente certo, a dimensão ainda não é um dado adquirido e os investidores continuam à procura de novas indicações.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 derrapam 0,04%.

Na Ásia, os índices no Japão, na Coreia do Sul e na China estiveram encerrados devido a um feriado. Hong Kong negociou, com o Hang Seng a avançar 0,03%, após ter desvalorizado durante maior parte da sessão.

Na região, o mercado esteve a avaliar novos números sobre a produção industrial na China que assinala o maior abrandamento consecutivo, desde 2021, com o consumo e o investimento a penalizarem. Estes dados renovam a necessidade de medidas de estímulo "agressivas para estimular a economia.

"O que mudaria o sentimento dos investidores no sentido de aproveitar as oportunidades dessas [baixas] avaliações [na China] era verem medidas mais enérgicas e decisivas por parte do governo", comentou à Reuters Ecaterina Bigos, CIO da Axa Investment Managers.

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