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PSI em mínimos de março em contramão com Europa. EDPR no valor mais baixo de 15 meses
A família EDP foi a que mais pressionou a bolsa de Lisboa, colocando-a em contramão com as principais praças europeias. A Altri comandou a tabela das perdas, ao desvalorizar mais de 3%, depois de esta quinta-feira - já após o fecho da sessão - ter apresentado os resultados do trimestre.
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Entre as 16 cotadas que compõem o principal índice nacional, 9 terminaram o dia no vermelho, 6 no verde e 1 permaneceram inalteradas.
Entre os pesos pesados que mais pressionaram o índice, a EDP desvalorizou 0,76% para 4,54 euros, enquanto a EDP Renováveis perdeu 1,29% para 18,89 euros, renovando mínimos de 15 meses.
No restante setor energético, a Greenvolt caiu 2,50% para 6,24 euros, enquanto a REN subiu 0,61% para 2,48 euros.
Já a Galp valorizou 0,24% para 10,39 euros, à boleia do petróleo - que negoceia em alta, tanto em Londres como em Nova Iorque, perante a incerteza em torno da oferta da Organização dos Países Exportadores e aliados (OPEP+).
Entre as papeleiras, a Altri destacou-se, ao comandar a tabela das perdas, derrapando 3,33%, após a empresa de pasta e papel ter reportado – já depois da sessão lisboeta – que os lucros recuaram 34,3% para 19,6 milhões de euros no primeiro trimestre.
Os investidores estiveram ainda a digerir o "guidance" da empresa liderada por José Soares de Pina, o qual antecipa que o contexto de "destocking", consequência da desaceleração na procura global e normalização da logística mundial, deve continuar a pressionar os resultados da Altri no segundo trimestre.
No mesmo setor, a Navigator perdeu 0,93% para 3,42 euros, enquanto a Semapa permaneceu inalterada em 14,02 euros.
No retalho o sentimento foi misto. A Sonae deslizou 2,12%, batendo em mínimos de 8 de fevereiro, enquanto a Jerónimo Martins arrecadou 0,63% para 22,52 euros.
O BCP, por seu lado, ganhou 0,24% para 0,2124 euros.
(Notícia atualizada às 16:53 horas).