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Programa do Governo reitera meta de bolsa equivaler a 70% do PIB

O Governo está apostado no desenvolvimento da bolsa nacional. Neste sentido, reitera a intenção que o mercado português duplique o peso que tem na economia.

Bloomberg
06 de Novembro de 2015 às 14:13
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PSD e CDP já tinham dito que pretendiam que a bolsa portuguesa tivesse um maior destaque no financiamento da economia. E no Programa de Governo, essa intenção é reiterada, com o Executivo de Pedro Passos Coelho a manter a meta de que o mercado de capitais nacional possa vir a equivaler a 70% do PIB.


No Programa do XX Governo, está expressa a necessidade de "diversificar as fontes de financiamento das empresas, com vista a tornar o custo do financiamento mais competitivo e a melhorar o seu risco fundamental de crédito". E são apontadas várias formas de o fazer, sendo uma das metas a de duplicar o peso da bolsa na economia.

Pretende-se criar "condições para aumentar significativamente o número de empresas emitentes de obrigações cotadas", sendo que é defendida uma "simplificação das actuais condições [de acesso das empresas ao mercado de capitais] para atingir uma capitalização bolsista de 70% do PIB". Actualmente, o peso é de cerca de 35%.


Esta meta deverá ser alcançada com a "criação de incentivos à utilização do mercado de capitais e obrigacionista pelas PME para aumentar o nível de capitais permanentes", refere o documento. Acrescenta a necessidade de promover "um aumento relevante do rácio ponderado de autonomia financeira das empresas portuguesas de 30% para, pelo menos, 40%".


O maior foco no mercado de capitais como solução para o financiamento já tinha sido elogiado no final de Julho tanto pelas empresas que já estão em bolsa como pela gestora do mercado português. "Vemos com bons olhos que se contemplem medidas que vão no sentido de haver um incentivo à capitalização através de capital alheio", disse Luís Laginha de Sousa, o presidente da Euronext Lisboa.


Abel Ferreira considerou " muito positiva a definição desta meta". E, em especial, "a preocupação da coligação em endereçar o tema da diversificação das fontes de financiamento das empresas e a sua capitalização, temas que têm constituído prioridades importantes do trabalho da AEM", disse o presidente da Associação de Emitentes de Mercado.

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