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Powell ajuda Wall Street a prolongar o "querido mês de agosto"

As bolsas norte-americanas voltaram esta quinta-feira a fechar em terreno positivo, com novos recordes para o Nasdaq e S&P 500. A mudança de política da Fed, tolerando a inflação acima de 2% por períodos curtos, foi bem acolhida pelos investidores.

EPA
27 de Agosto de 2020 às 21:21
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Com mais um dia positivo - e novos máximos históricos para o Nasdaq Composite e S&P 500 - os investidores de Wall Street estão a viver um verdadeiro "querido mês de agosto". Hoje foi Jerome Powell a dar novo impulso aos mercados, com o anúncio de uma mudança na política da Fed, que admite agora que a inflação supere a meta dos 2% por períodos curtos. Os índice "perderam gás" na reta final e o Nasdaq terminou mesmo o dia no vermelho.

As palavras de Powell refletiram-se de imediato no Dow Jones e no S&P 500, enquanto o Nasdaq seguia indeciso entre ganhos modestos e perdas ligeiras. 

O Dow Jones avançou 0,57%, para os 28.492,27 pontos, renovando máximos desde 21 de fevereiro. Durante o dia, o índice das "blue chips" tocou os 28.634,22 pontos. A liderar os ganhos estiveram cotadas como a Travellers Companies, American Express, Boeing e Disney.

O S&P 500 fechou, pelo quinto dia consecutivo, com um novo recorde. O índice ganhou 0,17%, para os 3.484,55 pontos. Isto depois de ter superado os 3.500 pontos pela primeira vez durante a negociação.

O Nasdaq Composite interrompeu a série de seis sessões a fechar em recordes e cedeu 0,34%, para os 11.625,34 pontos. Ainda assim, o dia foi marcado por um novo máximo absoluto no intraday: 11.730,01 pontos.

A quebrar o ímpeto aos índices nos últimos momentos da sessão esteve, por exemplo, a Apple, que caiu 1,22%, mantendo-se, contudo, no patamar dos 500 dólares. Entre as cotadas que têm brilhado, a Tesla voltou a não desiludir, avançando 3,97%, para os 2.238,75 dólares, tendo tocado os 2.295,60 dólares. 

A Amazon, que anunciou o lançamento do Halo Band, um "wearable" para rivalizar com o Apple Watch e a FitBit, recuou 1,22%. Já a Microsoft renovou máximos históricos ao fechar com uma valorização de 2,46%.
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