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Novo alívio fiscal de Trump anima Wall Street

Os índices norte-americanos arrancaram a sessão a recuperar das perdas da semana passada. A contribuir para o desempenho positivo está também uma nova ronda de corte de impostos.

Reuters
10 de Setembro de 2018 às 14:38
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Um novo alívio fiscal que está a ser desenhado pelos republicano está a animar os mercados norte-americanos. Wall Street abriu a sessão desta segunda-feira, dia 10 de Setembro, com subidas expressivas, recuperando também das quedas pronunciadas da semana passada. O Nasdaq está a subir 0,53% para os 7.944,867 pontos, registando a primeira valorização em cinco sessões.

Já o S&P 500 está a subir 0,43% para os 2.884,34 pontos e o Dow Jones está a valorizar 0,38% para os 26.014,44 pontos. Também na Europa as bolsas estão em terreno positivo, recuperando de mínimos de Março deste ano.

Quanto a cotadas, o destaque vai para a Tesla. A cotada desvalorizou na semana passada, mas já está a recuperar ao subir 5,15% para os 276,79 dólares depois de Elon Musk ter feito uma série de promoções internas para compensar as demissões anunciadas na semana passada. Além disso, a saída daqui a um ano do bilionário Jack Ma da liderança da Alibaba está a levar a uma queda de 1,72% das acções para os 159,27 dólares.

A expectativa é que a nova proposta dos republicanos de alívio de impostos se sobreponha aos receios em torno da guerra comercial. O Partido Republicano vai apresentar esta segunda-feira, dia 10 de Setembro, uma nova ronda de corte de impostos, depois da reforma fiscal do ano passado.

"Há definitivamente a ideia de que o Congresso vai aprovar e implementar estes cortes de impostos antes do fim do mês [em antecipação das eleições intermédias em Novembro] e o optimismo à volta disso poderá levar os mercados a subir", disse o economista-chefe da Raymond James, Scott Brown, à Reuters, antecipando uma sessão positiva com as cotadas a recuperar as perdas da semana passada.

Na frente comercial, hoje os EUA e a União Europeia voltam à mesa das negociações tendo em vista a redução das barreiras alfandegárias transatlânticas. A reunião decorrerá em Bruxelas entre os respectivos responsáveis das pastas do comércio, Cecilia Malmstrom (UE) e Robert Lighthize (EUA).

Na semana passada, o Nasdaq registou o pior desempenho no regresso de férias desde 2008, ano marcado pela falência do Lehman Brothers. A pesar está essencialmente o sector tecnológico, mas também a guerra comercial que ofuscou as melhorias registadas no mercado de trabalho, o que poderá dar mais razões à Fed (que reúne no final deste mês) para aumentar juros.

Na sexta-feira Donald Trump admitiu avançar "muito em breve" com as tarifas sobre bens chineses avaliados em 200 mil milhões de dólares. Mas não deverá ficar por aí: o presidente norte-americano ameaçou impor taxas sobre mais 267 mil milhões de dólares, cobrindo assim todos os bens que a China exporta para os EUA.
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