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Lisboa interrompe maior ciclo de quedas em sete anos. PSI-20 sobe 0,88%

É a primeira subida em dez sessões. O PSI-20 recupera de mínimos de Novembro de 2015 à boleia das recuperações do BCP, da Jerónimo Martins, da Mota-Engil e do sector do papel.

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10 de Setembro de 2018 às 16:37
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Depois de "perder" 3,5 mil milhões de euros ao registar nove quedas consecutivas, o PSI-20 voltou esta segunda-feira, dia 10 de Setembro, a negociar em terreno positivo. A bolsa nacional valorizou 0,88% para os 5.279,09 pontos, a maior subida das últimas três semanas. A praça lisboeta acompanha assim a tendência positiva da Europa. 

As bolsas europeias estão a negociar em alta. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, valoriza 0,53% para os 375,76 pontos, recuperando de mínimos de Abril. Os sectores da banca e do retalho são os que dão um maior impulso à Europa, mas as subidas são generalizadas, principalmente na Grécia e Itália. A nível internacional, os mercados emergentes continuam a preocupar com mais países a juntarem-se à situação de crise monetária, mas a tendência é de recuperação. 


Em Lisboa, o destaque vai para as subidas do BCP - que recupera de mínimos de Maio -, da Jerónimo Martins, das cotadas do sector do papel e da Mota-Engil. Esta última é uma das empresas portuguesas que mais está permeável ao que acontece nos mercados emergentes. De tal forma que a cotada registou na semana passada a maior queda semanal em 10 anos, afundando para mínimos de Outubro de 2017. As acções da construtora subiram 1,85% para os 2,205 euros nesta sessão.

Já as do Banco Comercial Português subiram 1,48% para os 24,69 cêntimos e as da Jerónimo Martins valorizaram 2,55% para os 12,655 euros. Já no que toca ao sector do papel as subidas foram transversais: a Altri subiu 1,16% para os 7,82 euros, a Navigator valorizou 1,27% para os 4,132 euros e a Semapa avançou 0,92% para os 17,5 euros. De referir ainda a subida de 2,08% da Sonae para os 90,7 cêntimos. 

Além disso, a Pharol também recuperou de forma significativa depois de ter afundado mais de 15,5% em sete sessões. A cotada valorizou nesta sessão depois de a assembleia-geral ter aprovado na passada sexta-feira a injecção de capital que vai permitir a participação no aumento de capital da brasileira Oi. As acções da Pharol subiram 4,76% para os 19,8 cêntimos. 

"A sessão de hoje foi marcada por uma recuperação dos títulos mais expostos às economias emergentes", consideram os analistas do BPI no comentário de fecho, referindo o caso da Mota-Engil. "O mercado nacional iniciou a semana em trajectória ascendente, a recuperar parte das fortes perdas sofridas na semana passada", resumem.  

No PSI-20 apenas se registaram três quedas. Foi o caso da Corticeira Amorim cujas acções deslizaram 0,54% para os 11,14 euros e ainda dos CTT que desvalorizaram 0,74% para os 3,23 euros. 

(Notícia actualizada às 16h50)
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