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Abertura dos mercados: Petróleo soma 1% e rupia junta-se às quebras dos emergentes
No dia em que a Europa se divide entre o terreno positivo e negativo, o petróleo mostra ganhos sólidos. As quebras continuam nos emergentes, com a rupia indiana a juntar-se às divisas em declínio.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,36% para 5.251,70 pontos
Stoxx 600 avança 0,07% para os 374,02 pontos
Nikkei desvalorizou 0,30% para 222373,09 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal recua 2 pontos base para os 1,882%
Euro avança 0,15% para os 1,1566 dólares.
Petróleo sobe 1,16% para os 77,72 dólares por barril em Londres
Europa espera menos tarifas
As principais praças europeias dividem-se entre o sinal positivo e o negativo. O Stoxx600 segue desta forma em alta ligeira, ao avançar 0,07% para os 374,02 pontos. Esta segunda-feira os investidores vão estar atentos ao encontro entre os responsáveis pela pasta do Comércio na União Europeia e nos Estados Unidos, que pretendem alcançar progressos no que respeita à redução das barreiras alfandegárias entre as duas partes.
Por cá, a bolsa nacional inverte de um ciclo de nove sessões em queda, o maior desde há sete anos – o PSI-20 soma 0,36% para os 5.251,70 pontos. A Jerónimo Martins e o BCP impulsionam o desempenho positivo.
Juros de Itália aliviam
Os juros da dívida italiana a dez anos estão a cair 10,8 pontos base para os 2,92%. Isto acontece depois do ministro das Finanças italiano, Giovanni Tria, ter admitido que a chave para acalmar os mercados é a redução do nível de dívida. "Não faz sentido procurarmos dois ou três mil milhões de défice extra se depois tivermos de pagar três ou quatro milhões a mais dado um aumento das yields" nas obrigações governamentais, assumiu o ministro à margem de um Forum em Cernobbio, Itália, este Domingo.
Em Portugal os juros seguem no mesmo sentido, aliviando 2 pontos base para os 1,882%. Já Alemanha contraria com um agravamento de 1,6 pontos base para os 0,403%.
Emergentes mantêm quebras. Agora é a rupia indiana
A rupia cai 1,3% enquanto a bolsa indiana recuou para um mínimo de Agosto e as obrigações soberanas desceram ao nível mais baixo desde 2014 – ditando uma subida nos juros da dívida para máximos de 2014. Isto, depois de o défice deste país emergente ter caído menos do que o esperado.
Na Europa, a moeda única avança 0,15% para os 1,1566 dólares.
Petróleo sobe acima de 1%
O "ouro negro" soma 1,16% para os 77,72 dólares por barril em Londres, recuperando das maiores quebras semanais em dois meses. Uma redução na oferta parece estar a ter mais impacto nos investidores do que as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. A Coreia do Sul não recebeu qualquer barril de petróleo do Irão no último mês, ilustrando o impacto que as sanções dos EUA ao Irão poderão ter na produção deste país.
Cobre ferido debaixo do fogo da guerra comercial
O cobre perde 1,2% para os 5.860 dólares por tonelada depois de Donald Trump ter ameaçado a aplicação de tarifas sobre todas as importações chinesas. Estas medidas, a serem tomadas, podem ter impacto na procura do metal cor-de-laranja.