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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta segunda-feira a Pharol deverá estar a reagir à aprovação do aumento de capital para poder participar na segunda fase do processo de recapitalização da operadora brasileira Oi, onde detém 7,6%. Em destaque estarão também os dados do comércio por cá, bem como as barreiras alfandegárias entre a UE e os EUA, as eleições na Suécia e a crise na Casa Branca.
A Pharol vai avançar com um aumento de capital, dos actuais 26,89 milhões de euros para até 55,48 milhões, isto para poder participar na injecção de dinheiro na brasileira Oi – que tem em curso um plano de recuperação judicial.
A decisão do aumento de capital foi votada na passada sexta-feira em assembleia-geral da empresa liderada por Palha da Silva.
UE e EUA voltam a debater barreiras comerciais
Os responsáveis pela pasta do Comércio na União Europeia e nos Estados Unidos, Cecilia Malmstrom e Robert Lighthizer, reúnem-se esta segunda-feira em Bruxelas.
As conversações entre as duas partes visam alcançar progressos no que respeita à redução das barreiras alfandegárias transatlânticas.
Confiança dos investidores na Zona Euro baixa
O sentimento de confiança dos investidores deverá ter registado uma deterioração, este mês, na Zona Euro.
Com a crise dos emergentes a contagiar o sentimento dos investidores em relação aos activos de maior risco, o indicador deverá ter recuado de 14,7 pontos, em Agosto, para 13,7 pontos em Setembro, segundo as previsões da Bloomberg.
INE divulga dados do comércio
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga esta segunda-feira as estatísticas do comércio internacional em Julho. Além disso, o INE publica os dados relativos ao índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas na indústria em Julho.
Lá fora, o destaque de hoje na divulgação de dados económicos vai para o PIB e a produção industrial no Reino Unido. Teremos também a inflação na Noruega e na República Checa, bem como o PIB na Turquia. Nos EUA teremos os números relativos ao crédito ao consumo em Julho.
Bolsas atentas à Suécia e aos EUA
As bolsas poderão estar a reagir em alta, no arranque da semana, aos resultados das eleições gerais na Suécia - uma vez que os social-democratas, apesar de terem recuado, resistiram ao avanço da extrema-direita. As primeiras projecções nas eleições deste domingo davam a vitória à coligação social-democrata, com a coligação de esquerda a poucos pontos percentuais, mas em segundo lugar. A extrema-direita, Democratas da Suécia, era a terceira força mais votada, depois de muitas sondagens que afirmavam que poderia vir a transformar-se na segunda força política do país.
Do outro lado do Atlântico, os investidores continuam atentos à crise na Casa Branca. Um artigo anónimo publicado no The New York Times dizia que existe um grupo de funcionários dentro da Casa Branca que trabalha para conter os impulsos do presidente e moldar a sua agenda – o que gerou uma nova crise na Administração norte-americana. O artigo foi publicado depois do livro do jornalista Bob Woodward que fala de membros da Administração Trump preocupados com o que se está a passar e que ocultam informação sensível ao presidente para evitarem as suas reacções impulsivas. O autor anónimo do artigo publicado no NYT sublinha que "a raiz do problema está na amoralidade do presidente". "Quem quer que tenha trabalhado com ele sabe que não se rege por um princípio discernível que oriente a sua tomada de decisões", refere o mesmo artigo.