Notícia
Nova presidente assume posto mas CMVM fica incompleta
Ainda não é desta que a administração da CMVM ficará completa. Esta quarta-feira só assumem três elementos, incluindo a nova líder Gabriela Dias. Ainda há um vogal para entrar em Dezembro. Mesmo assim, o conselho fica com um lugar vago.
O regulador dos mercados tem nova presidente mas ainda não é desta que a administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) fica completa. Só em Janeiro, na melhor das hipóteses, é que o órgão máximo volta a contar com cinco elementos.
Esta quarta-feira, Gabriela Figueiredo Dias assume o leme da autoridade depois de mais de um ano em que o seu antecessor, Carlos Tavares, esteve a liderar sem que para isso tivesse mandato.
A apresentação pública é no Ministério das Finanças, pelas 10:00, e ao lado da nova presidente estarão a sua vice, Filomena Martins, vinda da Caixa Geral de Depósitos, e um novo administrador, Rui Correia Pinto, que estava no Banco de Portugal (aliás, a Cresap considera que isso pode reforçar as pontes entre os dois reguladores).
Filomena Martins vai para o lugar até aqui ocupado por Gabriela Dias enquanto Rui Correia Pinto substitui Maria dos Anjos Capote. A entrada em funções ocorre depois da consideração, pela Cresap, de que todos têm um perfil "adequado" e após as audições parlamentares a que estão obrigados os nomes propostos para reguladores.
Mas houve outro nome que foi também aprovado pela Cresap e que já teve a sua audição no Parlamento: João Gião. O antigo funcionário da CMVM, vindo directamente do Mecanismo Europeu de Estabilidade, vai para administrador do regulador mas apenas quando acabar o mandato de Carlos Alves, no mês de Dezembro. Não é, por isso, apresentado formalmente esta quarta-feira.
Mesmo depois de João Gião chegar à CMVM, ficam quatro administradores num regulador que deve contar com cinco elementos. O Ministério das Finanças não respondeu às questões feitas pelo Negócios sobre o tema.