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Futura presidente da CMVM pondera escusa nas decisões sobre BPI
Segundo o jornal Eco, a futura presidente da CMVM deverá pedir escusa quando o assunto em deliberação estiver relacionado com o BPI, devido a relações familiares.
Negócios
22 de Outubro de 2016 às 16:35
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A futura presidente da CMVM, Gabriela Figueiredo Dias, deverá afastar-se na tomada de posição de deliberações da entidade supervisora sobre o BPI, nomeadamente na análise ao registo da OPA do CaixaBank sobre o banco liderado por Fernando Ulrich.
Gabriela Figueiredo Dias já foi ouvida no Parlamento, no âmbito da audição prévia de supervisores e reguladores. A sua nomeação ainda terá de ir a Conselho de Ministros. Só depois assumirá funções de presidente da CMVM, substituindo Carlos Tavares.
Segundo o jornal Eco, foi a própria que pediu escusa de qualquer processo de decisão sobre o BPI por considerar que pode haver conflito de interesses. É que o seu pai, Jorge de Figueiredo Dias, é vogal do conselho fiscal do BPI. Enquanto vice-presidente da CMVM, Gabriela Figueiredo Dias tem evitado, segundo o mesmo jornal, pronunciar-se sobre o banco português.
Contactada pelo Negócios, a CMVM recusou-se a comentar este assunto.Gabriela Figueiredo Dias já foi ouvida no Parlamento, no âmbito da audição prévia de supervisores e reguladores. A sua nomeação ainda terá de ir a Conselho de Ministros. Só depois assumirá funções de presidente da CMVM, substituindo Carlos Tavares.