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Máximos da Jerónimo e Navigator não impedem recuo de Lisboa

O índice português caiu pelo segundo dia mas conseguiu fechar a semana acima dos 5.000 pontos. A Pharol e a Nos deslizaram penalizadas pela apresentação de resultados. A Europa fechou entre ganhos e perdas.

Bruno Simão/Negócios
28 de Abril de 2017 às 16:41
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A Jerónimo Martins e a Navigator tocaram esta sexta-feira, 28 de Abril, nas cotações mais elevadas pelo menos dos últimos dois anos. Uma evolução positiva que não permitiu um avanço no índice bolsista português.

 

O PSI-20 cedeu 0,16% para 5.033,66 pontos, caindo pelo segundo dia consecutivo. O principal índice da praça nacional termina a negociação do mês de Abril com um avanço de 0,5%. Na Europa, as bolsas europeias variaram entre avanços e recuos, com Atenas e Milão em alta e Londres a cair.  

Esta sexta-feira, as transacções na Europa não seguiram uma tendência definida, com variações entre ganhos e perdas. Foi hoje divulgada a aceleração da inflação para 1,9% em Abril, havendo ainda indicações positivas sobre o avanço inesperado do preço do cesto de bens que excluiu os produtos mais voláteis. Uma notícia dada quando se sabe que o Banco Central Europeu se tem recusado a abandonar a política monetária mais acomodatícia, mantendo os juros em mínimos históricos, até ter a certeza da evolução sustentada da inflação.

 

Em Lisboa, o recuo do índice bolsista deveu-se, entre outros, à Nos. A operadora foi influenciada pela apresentação de resultados: os lucros aumentaram 28,7% para 31,4 milhões de euros, ficando em linha com as estimativas, mas mesmo assim houve um deslize. As acções da operadora presidida por Miguel Almeida recuaram 3,24% para 5,258 euros.

 

Os CTT cederam 1,74% para 5,239 euros, após o JPMorgan reduzir o preço-alvo de 6,05 euros para 5,50 euros.

 

Em queda esteve igualmente a Pharol, cedendo 4,84% para 23,6 cêntimos, estando em mínimos de Janeiro. A antiga Portugal Telecom apresentou prejuízos de 75,1 milhões de euros, tendo, para além disso, reduzido a expectativa de apenas receber 9,56% do investimento de 897 milhões de euros em dívida da Rioforte.

 

Entre as grandes empresas, também a EDP caiu 1,69% para 3,03 euros, ao passo que a Renováveis ficou em alta, com um avanço muito ligeiro de 0,07% para 6,995 euros. A Mota-Engil perdeu 1,81% para 2,334 euros.

 

Navigator e Jerónimo em máximos

 

A Jerónimo Martins também ficou no vermelho, cedendo 0,09% para 16,85 euros. A dona do Pingo Doce caiu apesar de ter, durante a sessão, atingido o valor mais elevado desde Junho de 2013, quando cotou nos 16,98 euros por acção. A concorrente Sonae fechou nos 0,942 euros, ao somar 0,75%.

 

Por sua vez, a Navigator ganhou 1,73% para 3,886 euros. A antiga Portucel tocou hoje nos 3,91 euros, uma cotação que não era registada desde Janeiro de 2015. Uma subida que se deveu à revelação de que a papeleira vai aumentar dividendos, pagando uma remuneração accionista de 34,868 cêntimos por acção, 47% superior ao ano passado. A Semapa, que controla a Navigator, também aumentou o dividendo para 45 cêntimos sendo que, esta sexta-feira, a cotada ganhou 0,35% para 14,40 euros.

 

Nota ainda para a evolução do BCP, que ganhou 1,69% para 20,48 cêntimos, em linha com o sector em Lisboa: o BPI somou 1,32% para 1,078 euros, as unidades do Montepio fecharam nos 41 cêntimos graças à valorização de 0,49%.



(Notícia actualizada às 16:48 com mais informações)

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