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Luta de titãs em Wall Street. Queda da Apple mais influente do que escalada do Facebook

Os principais índices norte-americanos encerraram a sessão desta sexta-feira, 29 de Abril, em terreno negativo. O aumento inferior ao esperado dos gastos dos consumidores norte-americanos ajudou à tendência, mas foram as tecnológicas que continuaram a exercer a maior pressão, com a Apple à cabeça.

Reuters
29 de Abril de 2016 às 21:40
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O índice industrial Dow Jones fechou a perder 0,31% para se estabelecer nos 17.774,67 pontos.

 

Já o S&P 500 desceu 0,50% para 2.065,40 pontos, depois de ter perdido 0,92% na sessão de ontem, a maior queda das últimas três semanas. O Standard & Poor’s 500 chegou a estar perder mais terreno, mas na última meia hora de negociação conseguiu anular parte das perdas. Ainda assim, a queda semana foi de 1,3% - a mais acentuada desde Fevereiro. No acumulado do mês consegue ainda estar positivo, a ganhar 0,3%.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq recuou 0,62% para 4.775,35 pontos. Este índice tem sido bastante castigado nas últimas duas semanas, devido ao facto de a maioria das tecnológicas que já apresentou resultados trimestrais ter decepcionado o mercado com lucros e receitas abaixo do esperado pelos analistas.

 

É o caso da Apple. A tecnológica liderada por Tim Cook perdeu ontem 3,06%, na sexta sessão consecutiva de descidas – a maior série de perdas dos últimos três anos – e hoje voltou a cair, fechando a desvalorizar 1,1%,

 

A empresa da maçã divulgou as suas contas na terça-feira, 26 de Abril, com resultados inferiores às expectativas do consenso de mercado (as vendas no primeiro trimestre caíram 13% para 50,6 mil milhões de dólares, acabando com 51 trimestres consecutivos de crescimento ininterrupto).

 

Além do mais, a Apple sofreu ontem um outro revés, quando o investidor Carl Icahn disse ter vendido as acções que detinha na tecnológica liderada por Tim Cook.

 

O Facebook, por seu turno, reportou resultados que animaram o mercado, com lucros e receitas acima das projecções. Ontem disparou 7,20% no fecho e hoje disparou 12%. Não foi, contudo, suficiente para contrariar o sentimento negativo desencadeado pela Apple (e também pelo Twitter).

 

Na sessão desta sexta-feira, os resultados aquém do estimado de empresas como a Chevron e a Gilead Sciences castigaram igualmente Wall Street.

 

A contribuir para a pressão nas bolsas do outro lado do Atlântico estiveram ainda os dados que mostram que os gastos dos consumidores subiram menos do que o esperado no passado mês de Março nos EUA.

 

Do lado dos ganhos, destaque para a Exxon Mobil, animada pelos resultados superiores ao projectado, se bem que tenha registado o lucro trimestral mais baixo desde 1999. 

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