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Ao minuto15.07.2024

Burberry e Swatch levam bolsas europeias ao vermelho

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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15.07.2024

Burberry e Swatch levam bolsas europeias ao vermelho

Os principais índices europeus terminaram a sessão desta segunda-feira em baixa, recuando de máximos de cinco semanas registados na passada sexta-feira. Os produtos de consumo foram o setor com pior desempenho desde novembro, atingidos pela revisão em baixa dos lucros da Burberry, por fracos resultados do grupo Swatch e dados negativos da economia chinesa, que parecem estar a contagiar as ações europeias, assim como a tentativa de assassinato de Donald Trump, nos Estados Unidos.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, caiu 1,02% para 518,73 pontos, pondo fim a três dias de ganhos, com os setores químico, "housegoods" (artigos para o lar) e "utilities" a caírem mais de 1%. 

A pressionar o "benchmark" esteve a empresa de luxo britânica Burberry que derrapou mais de 16%, após as revisões em baixa do lucro anual, que fez a gigante de moda cancelar a distribuição de dividendos e substituir o CEO Jonathan Akeroyd há dois anos no cargo, pelo antigo líder da Coach, Joshua Schulman.

Também a fabricante de relógios Swatch caiu 9,8% com o anúncio da queda de vendas e lucros no primeiro semestre. 

A empurrar as ações europeias esteve ainda o setor mineiro, que perdeu 1,6%, acompanhando a queda dos preços dos metais, com os dados da economia chinesa a mostrarem um abrandamento no segundo trimestre.

Uma possível vitória de Donald Trump do outro lado do Atlântico abalou as ações das empresas europeias de energia renovável, com os investidores a recearem medidas negativas para o setor. A dinamarquesa Orsted caiu 5,50%, a alemã Nordex perdeu 4,58% e Siemens Energy recuou 4,94%.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax recuou 0,84%, o francês CAC-40 desvalorizou 1,19%, o italiano FTSEMIB perdeu 0,59%, o britânico FTSE 100 caiu 0,85% e o espanhol IBEX 35 derrapou 0,96%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,79%.

O foco dos investidores está agora nas declarações da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, esta segunda-feira, antes da reunião de política monetária do banco central agendado para o final da semana.

15.07.2024

Alívio de juros na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram no arranque de mais uma semana, o que sinaliza um maior apetite dos investidores por obrigações. 

"yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviou 3,7 pontos base para uma taxa de 3,033%. 

 

Já a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a Zona Euro, cederam 2,3 pontos para 2,469%. 
 
A rendibilidade da dívida espanhola desceu 3 pontos para 3,225%, a da dívida italiana recuou 4,6 pontos para 3,744% e a da dívida francesa caiu 4 pontos base para 3,110%.

 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica registaram um decréscimo de 0,8 pontos base para 4,100%. 

15.07.2024

Petróleo recua com fraca procura dos EUA e China

Ganhos anuais são pouco expressivos e o petróleo corre o risco de fechar o ano com saldo negativo.

Os preços do crude estão a negociar em baixa, com os "traders" a avaliarem sinais de fraca procura da matéria-prima nos Estados Unidos e na China e o ataque a Donald Trump durante o comício republicano deste fim-de-semana. 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a recuar 0,21% para 82,04 dólares por barril. Os preços do WTI caíram de máximos mensais, já que o pico do consumo do outro lado do Atlântico foi atingido no dia 4 de julho.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,08% para 84,96 dólares.


A tentativa de assassinato de Trump trouxe ainda mais incerteza na corrida eleitoral à Casa Branca, mas os investidores prevêm cada vez mais uma vitória do candidato republicano - cenário que poderá dar força ao dólar e pressionar os ativo-refúgio, como é o caso do "ouro negro". Também a queda da procura do petróleo por parte da China durante o primeiro semestre pesa no crescimento do consumo da matéria-prima, afirmou a Agência Internacional de Energia (EIA), de acordo com a Bloomberg.

15.07.2024

Ouro em recuperação após ter estado a negociar em queda

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro encontra-se a recuperar após ter estado a negociar em queda durante esta manhã.

 

Numa primeira reação à tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA e candidato republicano, Donald Trump, o ouro negociou em baixa devido à pressão exercida pelo aumento do valor do dólar.

 

Agora, devido a ser tradicionalmente um ativo de refúgio em tempos de incerteza, como aqueles que se vivem nos EUA, o metal amarelo regista um avanço de 0,39% para 2.420,75 dólares por onça, não estando muito longe do valor recorde de 2.450 dólares por onça alcançado no final de maio.

"A incerteza em torno do cenário político e económico dos EUA, juntamente com as preocupações sobre a sustentabilidade do défice dos EUA, deverá reforçar os preços do ouro a longo prazo", segundo um relatório do Saxo Bank A/S.

O metal precioso subiu cerca de 17% este ano, apoiado pelo aumento das tensões geopolíticas e pelas compras de bancos centrais e consumidores chineses. O metal precioso avançou nas últimas semanas, à medida que aumentam os sinais de que a Fed se está a aproximar da sua tão esperada viragem para taxas de juro mais baixas.

15.07.2024

Dólar cai antes de discurso de Powell

As apostas na reeleição de Donald Trump para ocupar o cargo de presidente dos Estados Unidos deu pujança ao dólar esta manhã, mas agora parece já não convencer os investidores.

A nota verde perde 0,09% para 0,9160 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da divisa norte-americana em relação às suas principais concorrentes - está estável nos 104,089 pontos. Já face à moeda nipónica, o dólar avança ligeiros 0,03% para 157,8800 ienes. 

O dólar tende a fortalecer como parte do que é conhecido como "negociação Trump" de ativos que, provavelmente, vão ter um desempenho positivo caso Trump presida os Estados Unidos, com uma política comercial agressiva e uma regulamentação mais flexível para certos setores. 

Mas, a reação inicial pouco durou, com o dólar a cair de máximos anteriores.

"O mercado está apenas a tentar não reagir de forma exagerada ao que aconteceu, à consolidação no início do sessão e ao discurso de Jerome Powell com hoje em Washington, que é o próximo foco do dia de hoje", disse Erik Bregar da Silver Gold Bull, citado pela Reuters.

Esta semana será marcada por uma enchente de comentários de membros da Reserva Federal, que hão-de dar mais pistas sobre o rumo da política monetária e as taxas de juro. 

15.07.2024

Dow Jones alcança novos máximos após tentativa de assassinato de Trump

Wall Street abriu a primeira sessão da semana no verde, com os investidores a avaliarem o impacto da tentativa de assassinato de Donald Trump, o candidato republicano ao cargo da presidência dos EUA. 

O S&P 500 soma 0,46% para 5.641,16 pontos, enquanto o índice Nasdaq Composite avança 0,59% para 18.508,81 pontos, penalizado pelas grandes tecnológicas. O industrial Dow Jones ganha 0,69% para 40.276,82 pontos e alcança um novo máximo histórico.

Apesar de se esperar que uma tentativa de assassinato de um candidato à presidência da maior economia do mundo pudesse trazer alguma instabilidade aos mercados, os investidores especulam agora que isto pode cimentar a posição de Trump e do Partido Republicano à corrida presidencial.

"Trump já era o claro favorito a uma vitória nas próximas eleições, e toda esta situação do tiroteio vai só cimentar o seu estatuto", afirmou Adam Crisafulli, fundador da Vital Knowledge, numa nota acedida pela CNBC.

Para além da posição reforçada de Trump na corrida presidencial, a "earnings season" está ainda a captar as atenções dos investidores. As ações da Goldman Sachs cresceram 1,46% para 487,71 dólares por título, depois das contas trimestrais da empresa terem excedido as expectativas dos analistas.

O banco de investimento registou receitas de 12,73 mil milhões de dólares, contra as previsões de mercado de 12,46 mil milhões – um aumento de 17% em relação ao período homólogo. Em termos de lucros, a Goldman Sachs cresceu 150% para 3,04 mil milhões.

Ainda esta semana vão ser conhecidas as contras trimestrais de, pelo menos, mais 40 empresas do S&P500, que incluem nomes como o Bank of América, United Airlines e a Netflix. Os investidores vão ainda estar atentos às declarações de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana, hoje no Economic Club of Washington.

15.07.2024

Euribor a três e a seis meses descem para mínimos desde maio e julho de 2023

A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira e nos prazos mais curtos para novos mínimos, respetivamente, desde 20 de julho e 12 de maio de 2023.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que recuou para 3,662%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,635%) e da taxa a 12 meses (3,522%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,635%, menos 0,027 pontos e um novo mínimo desde 12 de maio de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,8% e 25,2%, respetivamente.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu, ao ser fixada em 3,662%, menos 0,002 pontos e um novo mínimo desde 20 de julho de 2023, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou hoje, para 3,522%, menos 0,042 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se na quinta-feira. Os investidores antecipam uma manutenção das taxas nesta reunião, mas uma nova descida na reunião de setembro.

O BCE desceu em 06 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Uma descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

15.07.2024

Bolsas europeias perdem. Mercado avalia atentado contra Trump

As bolsas europeias abriram a semana com perdas, com os mercados mundiais a avaliarem o impacto do atentado contra o ex-Presidente norte-americano, Donald Trump, durante o fim de semana.

O Stoxx 600 cai 0,42% para 521,87 pontos. Quase todos os setores negociavam no vermelho, com exceção para ganhos muito ligeiros no das viagens e dos media. O setor da banca é o que mais perde (-1,07%), bem como o das matérias- primas (-1,09%).

Entre as principais movimentações de mercado, a Burberry chegou a cair 11,07% depois de resultados abaixo do esperado no primeiro trimestre do ano, que levaram à substituição do CEO e corte do dividendo. Também o Swatch Group caiu 9,62% a acompanhar a queda dos lucros, pressionada por uma redução das vendas na China.

As bolsas europeias seguem, assim, a tendência das asiáticas, onde os mercados foram pressionados pelos dados do PIB da China, que cresceu 4,7% no segundo trimestre deste ano, abaixo da previsão dos analistas.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perde 0,31%, o italiano FTSEMIB recua 0,69%, o espanhol IBEX 35 desce 0,77%, o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,57% e o francês CAC-40 cai 0,57%.

15.07.2024

Juros na Zona Euro aliviam

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta segunda-feira, depois de terem terminado a semana passada a subir. 

A "yield" da dívida italiana a dez anos desce 1,7 pontos base para 3,773%. Já a rendibilidade da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade alivia 2,1 pontos para 3,049%, enquanto a das obrigações soberanas espanholas registou um decréscimo de 1,8 pontos para 3,237%.

Por seu lado os juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, aliviaram 1,8 pontos base para 3,132%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs na mesma maturidade, e de referência para a região, recuou 2,1 pontos base para 2,471%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, desceram 0,4 pontos base para 4,103%.

15.07.2024

Tentativa de assasinato de Trump dá força ao dólar. Ouro sai penalizado

O ouro está a negociar em queda, numa altura em que está a ser pressionado por um dólar mais forte, com o aumento da incerteza política nos Estados Unidos depois da tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump.

O ouro recua 0,35% para 2.402,95 dólares por onça.

De acordo com os analistas ouvidos pela Bloomberg uma valorização do dólar significa que o ataque a Trump foi lido pelos "traders" como concedendo mais força a uma vitória do ex-presidente republicado em novembro. Este cenário pressiona o ouro, tornando o metal, que está cotado em dólares, mais dispendioso para compradores em moeda estrangeira.

No mercado cambial, o dólar ganha 0,17% para 0,9184 euros, ao passo que o índice do dólar - que mede a força da divisa norte-americana em relação às suas principais concorrentes - avança 0,18% para 104,285 dólares.

15.07.2024

Petróleo em ligeira queda com força do dólar

Desde o início deste ano, o preço do petróleo tem estado a recuperar. Será um momento de viragem?

Os preços do petróleo estão a desvalorizar ligeiramente, depois de terem estado entre ganhos e perdas durante a madrugada desta segunda-feira. Uma subida do dólar esta manhã, depois da tentativa de assassinato de Donald Trump, esteve a pressionar os preços do "ouro negro".

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, cede 0,04% para 82,18 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,08% para 84,96 dólares por barril.

"Não é surpreendente que, após a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump no fim de semana, estejamos a assistir a um dólar mais forte, e essa força está a pesar sobre o petróleo", explicou à Reuters Warren Patterson, estratega-chefe de matérias-primas do ING.

"Além disso, o mercado também está a aceitar a ideia de que a procura chinesa de petróleo pode muito bem dececionar este ano", acrescentou, no dia em que se inicia o terceiro plenário do Partido Comunista Chinês, que pretende definir a orientação económica do país para a próxima década.

15.07.2024

Futuros da Europa em terreno negativo. China penaliza sessão asiática

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em terreno negativo, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a descerem 0,71%, num dia com poucos catalisadores no Velho Continente, além da produção industrial na Zona Euro, relativa a maio.

Na Ásia, as principais praças desvalorizaram pela segunda sessão consecutiva, com Hong Kong a liderar as perdas, em mínimos de uma semana.

O sentimento de aversão ao risco tem persistido na China, depois de terem sido conhecidos dados económicos que mostraram que a economia chinesa registou o menor crescimento económico dos últimos cinco trimestres no último trimestre.

As crescentes expectativas de que Donald Trump poderá ganhar as eleições nos Estados Unidos em novembro estão também a gerar receios de que as tarifas possam aumentar, penalizando a economia chinesa.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, perdeu 1,51% e o Shanghai Composite está inalterado. No Japão, tanto o Nikkei como o Topix estão encerrados devido a um feriado. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um acréscimo de 0,26%.

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