A Google – substituída em bolsa pela Alphabet, que a detém a 100% no âmbito da nova estrutura operacional anunciada no passado dia 10 de Agosto – reportou na quinta-feira à noite os resultados do seu primeiro trimestre fiscal, que ficaram abaixo do esperado pelo consenso de mercado.

Entre Janeiro e Março, o resultado líquido da empresa foi de 4,21 mil milhões de dólares (6,02 dólares por acção), um aumento de 20% face aos 3,52 mil milhões (5,10 dólares por acção) no período homólogo do ano passado.

No entanto, sem itens extraordinários, a Google registou um lucro por acção de 7,50 dólares, quando a estimativa média dos analistas inquiridos pela Bloomberg apontava para 7,96 dólares.

A facturação total aumentou de 17,26 para 20,26 mil milhões de dólares, mas os analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam 20,37 mil milhões.

Excluindo a facturação que passa para os parceiros, as receitas aumentaram 18% para 16,47 mil milhões de dólares, contra uma projecção média dos analistas auscultados pela Bloomberg de 16,59 mil milhões.

A justificar estes resultados inferiores ao estimado – reportados no âmbito de uma nova estrutura que separa o motor de busca da Google e as operações de publicidade da área de investimentos mais arriscados – está o abrandamento na área da publicidade, refere a Bloomberg. 

Na negociação fora do horário regular em Wall Street, as acções de categoria A da tecnológica seguem a afundar 6,3% para 731,32 dólares, depois de terem encerrado a sessão formal a subir perto de 1% para 780 dólares.