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Lisboa impulsiona subida de 15,5% das receitas turísticas em maio

Em maio, as receitas do setor do alojamento turístico superaram os 660 milhões de euros com Lisboa a contribuir para 33% do valor total. Aliás, a capital, a par com o Porto, bateu máximos do rendimento médio por quarto ocupado.

População portuguesa ultrapassou o marco dos 10,6 milhões em 2023, o que corresponde a cerca de 2% da população residente da UE e 3% da população da Zona Euro.
João Cortesão
15 de Julho de 2024 às 11:23
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O setor do alojamento turístico registou 3,1 milhões de hóspedes e 7,7 milhões de dormidas  em maio, números que representam crescimentos de 9,4% e 7,5%, respetivamente, e geraram 660,8 milhões de euros de proveitos totais, de acordo com os números divulgados esta segunda-feira pelo INE. 

No total, as receitas da atividade turística aumentaram 15,5% impulsionadas pelo município de Lisboa que representou 33% dos proveitos totais. Recorde-se que foi nesse mês que a cantora norte-americana Taylor Swift deu dois concertos no estádio da Luz, em Lisboa, nomeadamente a 24 e 25 de maio. Como foi noticiado, os preços dos hotéis e alojamento local dispararam, à semelhança do que tem acontecido em todas as cidades por onde a digressão da cantora - "Eras Tour" -  tem passado.

Os dados do INE não fazem qualquer referência ao concerto, mas mostram uma subida de 12% do rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) - que se situou em 78,3 euros -  e de 9,4% do rendimento médio por quarto ocupado (ADR) que atingiu 123 euros (+9,4%). A receita média por quarto ocupado atingiu mesmo os valores mais elevados na Grande
Lisboa (171,4 euros) e no Norte (118,8 euros), "tendo ambas as regiões atingido novos máximos históricos neste
indicador", sublinha o INE. 

O município de Lisboa concentrou 19,8% do total de dormidas - com  10,2% do total de dormidas de residentes e
22,9% de estrangeiros) -, o que representou um acréscimo de 5,4%. 

O INE dá conta ainda que Albufeira - que concentrou 10,7% do total de dormidas -  retomou o crescimento, tendo mesmo registado "o aumento mais expressivo das dormidas de residentes (+14,3%), entre os municípios com maior representatividade, enquanto as dormidas de não residentes registaram um crescimento mais modesto (+1,8%)".

O crescimento dos proveitos em maior foi registado nos três segmentos de alojamento. Na hotelaria, que continua a ter o maior peso (86,7%  do total)  aumentaram 14,4%. Já nos estabelecimentos de alojamento local, os proveitos totais cresceram 22,5% e, por fim, no turismo no espaço rural e de habitação, aumentaram 23,2%.

No acumulado de janeiro a maio de 2024, as dormidas registaram um crescimento de 4,4%, atingindo 27,7 milhões, dando origem a aumentos de 12,2% nos proveitos totais e de 11,9% nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 5,9%, enquanto as de residentes registaram um crescimento mais modesto (+0,9%), de acordo com os mesmos dados.

(Notícia atualizada às 11h46)
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