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Lisboa fecha em alta com Mota-Engil em máximos de mais de quatro anos

A bolsa portuguesa encerrou positiva, acompanhando as congéneres europeias, num dia em que os investidores estiveram de olhos em Sintra, onde os responsáveis máximos dos principais bancos centrais participaram num painel do fórum anual do BCE.

Pedro Catarino / Cofina Media
28 de Junho de 2023 às 16:55
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Num dia em que Sintra esteve no centro das atenções dos mercados - por força do fórum anual do Banco Central Europeu (BCE) -, a bolsa portuguesa acompanhou as restantes praças da Europa Ocidental e fechou em alta.

O PSI avançou 0,36%, para os 5.931,64 pontos, com nove cotadas em alta, seis em queda e a Navigator a encerrar inalterada.

A estrela do dia foi a Mota-Engil, que escalou 4,65%, para os 2,25 euros, máximo de fecho desde maio de 2019. A construtora recebeu hoje a notícia de que a Comissão Europeia deu luz verde à "joint-venture" com a Trafigura e a Vecturis para a exploração do corredor do Lobito em Angola. A Mota-Engil tem sido das cotadas com melhor desempenho nas últimas sessões.

A impulsionar o índice nacional estiveram igualmente o BCP e a EDP Renováveis, dois dos pesos pesados. O banco liderado por Miguel Maya ganhou 1,45%, até aos 0,2163 euros, num dia positivo para a banca na Europa e depois de a presidente do BCE, Christine Lagarde, ter insistido num tom mais "hawkish" quanto à política monetária a seguir. Já a energética subiu 1,03%, para os 18,645 euros, corrigindo das perdas que tem sofrido nos últimos tempos.

Ainda entre as cotadas com maior peso no índice nacional, a Galp avançou 0,62%, para 10,625 euros, à boleia da subida nos preços do petróleo, enquanto a EDP valorizou uns tímidos 0,04%, para 4,518 euros. 

A travar os ganhos da bolsa portuguesa esteve, principalmente, a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce cedeu 0,94%, para 25,34 euros, depois de ontem ter sido conhecido que investiu 32,8 milhões de euros para reforçar a participação numa produtora de salmão norueguesa.

A maior queda do dia, contudo, pertenceu à Greenvolt, que caiu 0,96%, para 6,19 euros.




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