A bolsa nacional encerrou em alta esta segunda-feira, 4 de Maio, pela segunda sessão consecutiva, com o PSI-20 a valorizar 1,78% para 6.203,15 pontos. 15 cotadas encerraram em alta e três em queda.

Lisboa liderou os ganhos na Europa, num dia em que as principais praças europeias recuperam terreno depois da maior queda semanal desde Dezembro passado. Uma das empresas em destaque é a Syngenta, que disparou mais de 8%, depois de ter sido noticiado que a Monsanto estará interessada em comprar a empresa suíça. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, sobe 0,58% para 396,94 pontos.

Na bolsa nacional, o BCP e a Jerónimo Martins foram as cotadas que mais impulsionaram os ganhos. O banco liderado por Nuno Amado valorizou 4,26% para 9,29 cêntimos, no dia em que vai apresentar os resultados trimestrais, depois do fecho do mercado. Os analistas esperam que o banco tenha regressado aos lucros depois de três anos de prejuízos.

Ainda na banca, o BPI perdeu 0,68% para 1,45 euros e o Banif valorizou 2,99% para 0,69 cêntimos.

Já a Jerónimo Martins ganhou 2,57% para 13,36 euros, enquanto a sua congénere do sector do retalho, a Sonae, apreciou 2,9% para 1,278 euros. 

A contribuir para a subida do principal índice nacional esteve também o grupo EDP, com a empresa mãe a somar 1,18% para 3,614 euros e a EDP Renováveis a ganhar 2,02% para 6,379 euros. Numa nota de análise divulgada esta segunda-feira, o CaixaBI estima que os lucros da Renováveis tenham subido 3% para os 68 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano. A empresa liderada por Manso Neto apresenta os resultados relativos aos primeiros três meses do ano esta quarta-feira.

Ainda na energia, a Galp caiu 0,86% para 12,085 euros e a REN valorizou 1,94% para 2,844 euros.

Com fortes subidas destacaram-se ainda a Semapa, com um avanço de 3,99% para 13,30 euros, a Portucel, que somou 2,93% para 4,499 euros e os CTT, que apreciaram 2,98% para 10,375 euros.

A Mota-Engil, que propôs o pagamento de um dividendo bruto de 12 cêntimos por acção, avançou ligeiros 0,06% para 3,09 euros.

Além do BPI e da Galp Energia, também a PT SGPS travou maiores ganhos do PSI-20 ao recuar 1,75% para 56,3 cêntimos. A empresa divulgou na passada quinta-feira, 30 de Abril, que fechou 2014 com perdas de 289,3 milhões de euros, justificadas pela desvalorização das acções da Oi e pela participação da empresa nos resultados negativos da operadora brasileira.

De acordo com o comunicado enviado ao regulador do mercado (CMVM), as perdas em activos financeiros incluíram 362 milhões de euros relacionados com a desvalorização das acções da Oi entre 8 de Setembro de 31 de Dezembro de 2014. Recorde-se que actualmente os activos da PT SGPS passam pela participação de 27,5% (directa e indirecta) na Oi e os títulos da dívida de 700 milhões da Rioforte.

(Notícia actualizada às 16h54 com mais cotações)