Notícia
EUA estão na "reta final" para expulsar empresas chinesas de Wall Street
Está a chegar ao fim a regulamentação de um diploma que obriga as empresas estrangeiras que rejeitam o escrutínio do regulador norte-americano a sairem de Wall Street.
A administração norte-americana está a um passo de expulsar várias empresas chinesas dos índices bolsistas do país, por incumprimento dos requisitos regulatórios, no que toca ao dever de transparência, avança a Bloomberg.
O regulador dos mercados norte-americanos (o Securities and Exchange Commission ou SEC) anunciou que está na reta final do processo "que tem em vista a entrada em vigor de uma nova norma que obriga as empresas estrangeiras a divulgar múltiplas informações sobre a sua atividade, sob pena de serem expulsas dos índices bolsistas".
Até ao momento a falta de transparência tem sido um problema comum. Washington tem tido dificuldade em aceder a informações de empresas sediadas na China e em Hong Kong, já que Pequim não permite o que classifica como "inspeções estrangeiras".
"Se quiserem participar no mercado norte-americaano, as empresas devem sujeitar-se ao escrutínio do Conselho Público de Supervisão Contabilística das Empresas", sublinhou o Presidente da SEC, Gary Gensler, através de um comunicado publicado esta semana.
"Enquanto mais de 50 jurisdições permitem as inspeções necessárias, há duas que ainda limitam esta atividade: China e Hong Kong", critica Gary Gensler.
Este é o fim de um logo procedimento, que começou durante a administração Trump, em dezembro de 2020, quando o Congresso exigiu à SEC que elaborasse uma norma que penalize quem "não se submete à supervisão do regulador".
Nos últimos meses a guerra entre Washington e as empresas chinesas intensificou-se. Em agosto, a SEC impôs uma série de requisitos a empresas da China que se queriam estrear na bolsa norte-americana. Com esta decisão, Gensler deu um novo passo para a regulação sobre as cotadas com origem em Pequim, depois de ter alertado para o perigo que os investidores podiam correr caso o fizessem.
De acordo com a Reuters, algumas empresas chinesas começaram a receber instruções detalhadas por parte da SEC sobre as operações de entrada em bolsa (IPO) das chamadas "Variable Interest Entity", empresas em que um investidor tem uma participação de controlo apesar de não deter a maioria dos direitos de voto.
"Descrevam como este tipo de estrutura corporativa pode afetar os investidores e o valor dos seus investimentos, incluindo como e porque é que os acordos contratuais podem ser menos eficazes do que a propriedade direta", diz a carta do SEC, citada pela Reuters.
O regulador do mercado norte-americano tinha alertado para o investimento em empresas chinesas cotadas em Wall Street, através de um vídeo explicativo que foi difundido nas redes sociais da SEC. Gensler disse que grande parte dos investidores americanos não sabe o que está por detrás de algumas empresas chinesas cotadas nas bolsas dos EUA e a grande maioria destas companhias continua a não divulgar todos os dados requeridos sobre as suas operações.
Os comentários de Gensler surgiram depois de o regulador ter ordenado a suspensão de todos os IPO (oferta pública inicial, em português) dos EUA, até que as empresas fornecessem mais informações aos investidores sobre as suas operações.
O regulador dos mercados norte-americanos (o Securities and Exchange Commission ou SEC) anunciou que está na reta final do processo "que tem em vista a entrada em vigor de uma nova norma que obriga as empresas estrangeiras a divulgar múltiplas informações sobre a sua atividade, sob pena de serem expulsas dos índices bolsistas".
"Se quiserem participar no mercado norte-americaano, as empresas devem sujeitar-se ao escrutínio do Conselho Público de Supervisão Contabilística das Empresas", sublinhou o Presidente da SEC, Gary Gensler, através de um comunicado publicado esta semana.
"Enquanto mais de 50 jurisdições permitem as inspeções necessárias, há duas que ainda limitam esta atividade: China e Hong Kong", critica Gary Gensler.
Este é o fim de um logo procedimento, que começou durante a administração Trump, em dezembro de 2020, quando o Congresso exigiu à SEC que elaborasse uma norma que penalize quem "não se submete à supervisão do regulador".
Nos últimos meses a guerra entre Washington e as empresas chinesas intensificou-se. Em agosto, a SEC impôs uma série de requisitos a empresas da China que se queriam estrear na bolsa norte-americana. Com esta decisão, Gensler deu um novo passo para a regulação sobre as cotadas com origem em Pequim, depois de ter alertado para o perigo que os investidores podiam correr caso o fizessem.
De acordo com a Reuters, algumas empresas chinesas começaram a receber instruções detalhadas por parte da SEC sobre as operações de entrada em bolsa (IPO) das chamadas "Variable Interest Entity", empresas em que um investidor tem uma participação de controlo apesar de não deter a maioria dos direitos de voto.
"Descrevam como este tipo de estrutura corporativa pode afetar os investidores e o valor dos seus investimentos, incluindo como e porque é que os acordos contratuais podem ser menos eficazes do que a propriedade direta", diz a carta do SEC, citada pela Reuters.
O regulador do mercado norte-americano tinha alertado para o investimento em empresas chinesas cotadas em Wall Street, através de um vídeo explicativo que foi difundido nas redes sociais da SEC. Gensler disse que grande parte dos investidores americanos não sabe o que está por detrás de algumas empresas chinesas cotadas nas bolsas dos EUA e a grande maioria destas companhias continua a não divulgar todos os dados requeridos sobre as suas operações.
Os comentários de Gensler surgiram depois de o regulador ter ordenado a suspensão de todos os IPO (oferta pública inicial, em português) dos EUA, até que as empresas fornecessem mais informações aos investidores sobre as suas operações.