Notícia
Regulador dos EUA aperta regras para empresas chinesas entrarem em Wall Street
O regulador do mercado dos EUA continua a apertar o escrutínio feito às empresas com sede na China, dando seguimento àquilo que estava a ser feito pelo seu antecessor apontado por Donald Trump.
O regulador dos mercados norte-americanos (o Securities and Exchange Commission ou SEC) lançou uma série de requisitos sobre empresas da China que se queiram estrear na bolsa norte-americana, adianta a Reuters. Gary Gensler, líder do organismo, dá um novo passo para a regulação sobre as cotadas com origem em Pequim, depois de ter alertado para o perigo que os investidores podiam correr caso o fizessem.
De acordo com a agência de notícias, algumas empresas chinesas começaram a receber instruções detalhadas por parte do SEC sobre as operações de entrada em bolsa (IPO) das chamadas "Variable Interest Entity", empresas em que um investidor tem uma participação de controlo apesar de não deter a maioria dos direitos de voto.
"Descrevam como este tipo de estrutura corporativa pode afetar os investidores e o valor dos seus investimentos, incluindo como e porque é que os acordos contratuais podem ser menos eficazes do que a propriedade direta", diz a carta do SEC, citada pela Reuters.
O novo líder do regulador do mercado norte-americano tinha alertado no mês passado para o investimento em empresas chinesas cotadas em Wall Street, através de um vídeo explicativo que foi difundido nas redes sociais do próprio e do SEC. Gensler disse que grande parte dos investidores americanos não sabe o que está por trás de algumas empresas chinesas listadas nas bolsas dos EUA e a grande maioria destas cotadas continua a não divulgar todos os dados requeridos sobre as suas operações.
De acordo com a agência de notícias, algumas empresas chinesas começaram a receber instruções detalhadas por parte do SEC sobre as operações de entrada em bolsa (IPO) das chamadas "Variable Interest Entity", empresas em que um investidor tem uma participação de controlo apesar de não deter a maioria dos direitos de voto.
O novo líder do regulador do mercado norte-americano tinha alertado no mês passado para o investimento em empresas chinesas cotadas em Wall Street, através de um vídeo explicativo que foi difundido nas redes sociais do próprio e do SEC. Gensler disse que grande parte dos investidores americanos não sabe o que está por trás de algumas empresas chinesas listadas nas bolsas dos EUA e a grande maioria destas cotadas continua a não divulgar todos os dados requeridos sobre as suas operações.
Os comentários agora de Gensler surgem depois de o regulador ter ordenado a suspensão de todos os IPO (oferta pública inicial, em português) dos EUA, até que as empresas forneçam mais informações aos investidores sobre as suas operações.
Mas esta "guerra" entre Wall Street e as empresas chinesas não é nova. Já a administração do ex-presidente Donald Trump, tinha chegado a ameaçar retirar empresas chinesas de Wall Street. Algumas terão recebido o convite para sair.
Mas esta "guerra" entre Wall Street e as empresas chinesas não é nova. Já a administração do ex-presidente Donald Trump, tinha chegado a ameaçar retirar empresas chinesas de Wall Street. Algumas terão recebido o convite para sair.