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Ganhos do PSI contrariam Europa com ajuda da EDP e Galp

As energéticas estiveram entre os principais ganhos da praça lisboeta, num dia vermelho para as principais bolsas europeias.

A principal montra do mercado acionista português valorizou 16,1% em 2023, incluindo os dividendos distribuídos aos acionistas.
Tiago Sousa Dias
13 de Janeiro de 2025 às 16:48
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A bolsa de Lisboa fechou em alta esta segunda-feira, contrariando as perdas das principais praças europeias, impulsionado pelas energéticas do grupo EDP e da Galp Energia.      

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,49% para 6.330,65 pontos, com nove dos seus 15 títulos no verde, três inalterados e outros três no verde.   

As elétricas do grupo EDP estiveram entre os principais ganhos, com subidas de 2,19% para 3,039 euros (EDP) e de 0,78% para 9,08 euros (EDPR), enquanto a Galp subiu 1,02% para 16,35 euros.

O grupo EDP resistiu à queda das utilities na Europa e à aposta do "hedge fund" britânico Marshall Wace na desvalorização dos títulos da energética, com uma posição curta equivalente a 0,60% do capital, de acordo com a Bloomberg, corrigindo parcialmente as perdas de quase 5% de sexta-feira.    

Já os os investidores da petrolífera reagiram positivamente à nomeação de Maria João Carioca (CFO), e João Diogo Silva (vice-presidente executivo para a área Comercial) como co-CEO da Galp, a título interino, anunciada após o fecho da sessão de sexta-feira.

Entre as principais valorizações, esteve também a Semapa, que ganhou 0,84% para 14,36 euros, enquanto no restante setor do papel, a Navigator somou 0,52% e a Altri ganhou 0,19%.  

         

O retalho dividiu-se entre os ganhos de 0,22% da Jerónimo Martins e as perdas de 0,45%  da Sonae SGPS. Na terça-feira, a dona do Pingo Doce vai divulgar os dados preliminares das vendas no total de 2024 - nos primeiros nove meses do ano obteve lucros de 440 milhões de euros.

Outro dos pesos pesados do índice, o BCP, fechou inalterado nos 0,4802 euros. 

No vermelho, além da Sonae, fecharam a Corticeira Amorim, que recuou 0,38% para 7,92 euros, e Ibersol, que liderou as perdas com um recuo de 0,52% para 7,60 euros.

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