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Economistas antecipam que inflação deve manter-se elevada até 2028

Resultados do inquérito trimestral realizado pelo Instituto Ifo e pelo Instituto de Política Económica Suíça apontam para taxa global de inflação média de 3,9% em 2025.

Inflação subjacente na Zona Euro, que tem estado na mira do BCE, teve uma variação média anual de 4,9%. Valor compara com 3,5% em 2022.
Wolfgang Rattay/Reuters
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Economistas de todo o mundo antecipam apenas uma ligeira descida das taxas de inflação nos próximos quatro anos, aponta o inquérito trimestral realizado pelo Instituto Ifo e do Instituto de Política Económica Suíça.

Para 2025, a taxa de inflação média global esperada é de 3,9%. "As expectativas de inflação continuam acima das metas dos bancos centrais", observa Niklas Potrafke, investigador do Ifo, citado num comunicado divulgado esta terça-feira. "Cortes maiores nas taxas de juro são pouco prováveis com estas expectativas de inflação", reforça.

Em concreto, para a Alemanha, maior economia da Europa, antecipam uma taxa de inflação de 2,4%.

A longo prazo, as previsões globais apontam para uma descida ligeira, para 3,5% tanto em 2026 como em 2028.


As expectativas relativamente à inflação têm aumentado, em particular na América do Norte, onde os especialistas calculam que alcance os 2,6% em 2025, ou seja, mais 0,2 pontos percentuais do que no inquérito do trimestre anterior. Já em 2026 deve atingir 2,8% e em 2028 chegar aos 2,9%.


Entre as regiões do mundo com perspetivas de inflação particularmente elevadas figura a América do Sul e vastas áreas de África, onde são esperadas taxas acima de 20%.

No inquérito, realizado entre 4 e 18 de dezembro, participaram 1.398 especialistas em economia de um universo de 125 países.

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