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Marcas chinesas pesam 56% das vendas de smartphones mundiais

O crescimento das fabricantes de smartphones chinesas permitiu-lhes alcançar a quota mais elevada de sempre num trimestre. A Apple e a Samsung, por seu turno, viram as suas entregas caírem nos últimos três meses do ano passado.

Reuters
13 de Janeiro de 2025 às 19:28
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A ofensiva das fabricantes chinesas no mercado dos smartphones acelerou no último trimestre do ano passado, período em que 56% dos dispositivos vendidos eram "made in China", revelam os dados preliminares da consultora especializada International Data Corporation (IDC) divulgados esta segunda-feira.

O crescimento de marcas como a Xiaomi, Oppo e Vivo levaram a que os fabricantes chineses alcançassem mesmo a maior quota de mercado a nível mundial num trimestre.

Em contrapartida, nomes como a Apple ou a Samsung registaram quebras nas vendas face ao quarto trimestre de 2023. A fabricante do iPhone entregou 76,9 milhões de unidades, uma quebra de 4,1%, enquanto a Samsung sofreu um decréscimo de 2,7%, para 51,7 milhões de dispositivos.

"Embora permaneçamos otimistas sobre a continuação do crescimento em 2025, a ameaça de novas tarifas ou agravamento das já existentes por parte dos EUA aumentou a incerteza na indústria", refere Nabila Popal, diretor de pesquisa da IDC, citado pela Reuters.

No conjunto do ano, de acordo com os dados provisórios da consultora, a Apple liderou o mercado com uma quota de 18,7%, seguida da Samsung, com 18%, e da Xiaomi, com 13,6%.

Contudo, enquanto as vendas da Apple em volume recuaram 0,9% no ano passado e as da Samsung caíram 1,4%, a Xiaomi aumentou as entregas em 15,4%.

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