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Dados económicos da China penalizam Wall Street
Depois de na sessão de quarta-feira o S&P 500 ter registado o maior aumento em cinco semanas, as principais praças norte-americanas iniciaram a sessão em queda, pressionadas por um relatório que mostra que as exportações e as importações da China caíram de forma inesperada em Março.
O índice industrial Dow Jones começou a sessão desta quinta-feira a cair 0,09% para 16.421,64 pontos acompanhado pelo Nasdaq que abriu a perder 0,23% para 4.174,082 pontos.
Já o Standard & Poor’s 500 está a descer 0,1% para 1.871,05 pontos depois de na sessão desta quarta-feira ter registado os maiores ganhos das últimas cinco semanas.
Os principais índices norte-americanos estão a ser influenciados negativamente pela divulgação, esta quinta-feira, de um relatório que mostra que o número de importações e exportações da China caíram de forma inesperada em Março. Este é um sinal de preocupação para a segunda maior economia mundial que recentemente reviu em baixa as perspectivas de crescimento económico para 7,5% em 2014.
As notícias sobre o abrandamento da economia chinesa parecem estar a sobrepor-se à revelação das minutas do encontro do Comité de Operações do Mercado Aberto da FED, onde se denuncia que as indicações sobre a eventual subida das taxas de juro terão sido exageradas, acabou por devolver confiança aos investidores na sessão de quarta-feira.
Esta quarta-feira também foram revelados dados que apontam para uma melhoria consistente do mercado laboral norte-americano. Na semana passada o número de pedidos de subsídio de desemprego caiu para o nível mais baixo desde 2007, antes do início da crise financeira.
A pressionar estão empresas como a Alcoa. A maior produtora de alumínio dos EUA corrige dos ganhos superiores a 3% registados na sessão desta quarta-feira depois do anúncio de lucros, nos primeiros três meses do ano, acima das estimativas. A empresa está a perder 0,54% para 12,93 dólares por acção.
A acompanhar a tendência de queda está também a Bed Bath & Beyond a cair 6,27% para 63,65 dólares depois de a retalhista ter anunciado que os lucros registados no primeiro trimestre serão entre 92 e 96 cêntimos por acção, o que fica aquém da expectativa dos analistas que apontava para ganhos de 1,02 dólares por acção.
A contrariar a tendência surge a Rite Aid a valorizar 12,97% para 7,23 dólares após ter anunciado que as vendas no presente ano fiscal deverão situar-se entre 26 e 26,5 mil milhões de dólares. Esta previsão fica acima da estimativa dos analistas que se quedava numa previsão de vendas no valor de 25,78 mil milhões de dólares.
(Notícia actualizada às 14h58m com informação sobre as empresas)