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Bolsas dos EUA perdem mais de 1% para mínimos de quase três meses

As bolsas dos Estados Unidos acompanham o pessimismo dos mercados mundiais, numa sessão em que as atenções dos investidores voltaram a estar centradas na China.

Reuters
06 de Janeiro de 2016 às 14:35
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Os principais índices norte-americanos abriram em queda esta quarta-feira, 6 de Janeiro, acompanhando a tendência negativa da generalidade dos mercados mundiais, num dia em que a China volta a estar debaixo dos holofotes.

Apesar de as acções chinesas terem valorizado, o yuan caiu para mínimos de cinco anos depois de o banco central da China ter decidido desvalorizar a taxa de referência da moeda. Essa decisão voltou a relançar receios em torno do abrandamento da segunda maior economia do mundo, com eventuais consequências para as projecções de crescimento global.

O índice industrial Dow Jones desce 1,21% para 16.951,09 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq cai 1,45% para 4.820,29 pontos. Estes índices estão no valor mais baixo desde 15 de Outubro. Já o S&P500 desvaloriza 1% para 1.995,00 pontos, depois do pior arranque de ano desde 2001.

Contribuindo para o aumento das preocupações geopolíticas, a Coreia do Norte anunciou esta quarta-feira, que realizou, com sucesso, o primeiro teste nuclear com bomba de hidrogénio.

Nos Estados Unidos, foi revelado pelo ADP Research Institute que as empresas criaram mais postos de trabalho do que era esperado. Em Dezembro, foram criados 257 mil postos de trabalho, a maior subida desde Dezembro de 2014.

O défice da balança comercial dos Estados Unidos caiu para o nível mais baixo em nove meses, em Novembro, com as exportações a diminuírem para mínimos de quase quatro anos. O défice comercial caiu 5%, em Novembro, para 42,4 mil milhões de dólares, segundo os dados do Departamento do Comércio. As exportações desceram 1,6% para 182,2 mil milhões de dólares, enquanto as importações encolheram 1,7% para 224,6 mil milhões de dólares. 

Em destaque esta quarta-feira estão os títulos da Apple, que desvalorizam 1,29% para 101,38 dólares – o valor mais baixo desde Agosto - depois de ter sido noticiado que a empresa vai reduzir em cerca de 30% a produção do iPhone 6s e 6s Plus devido à quebra nas vendas e à acumulação de aparelhos nas lojas desde que foram lançados em Setembro.

 

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