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Bolsas asiáticas em queda no rescaldo da reunião dos ministros das Finanças do G20

A bolsa chinesa caiu 2,86%, tendo, durante a sessão, chegado a uma queda de 4,6%, para o nível mais baixo de 15 meses. Também as bolsas japonesas caíram.

29 de Fevereiro de 2016 às 08:00
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As bolsas na Ásia começaram a semana em queda. Na China o principal índice, o Shanghai Composite, fechou com uma queda de 2,86%, tendo, durante a sessão, chegado, mesmo, a uma queda de 4,63% para um mínimo em 15 meses. No encerramento, a queda de 2,86% colocou o índice nos 2.687,9 pontos. Também o CSI 300, que integra cotadas de Xangai e de Shenzhen, caiu 2,39%, para os 2.877,467 pontos. 

O Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,32% e o Hang Seng Enterprise desvalorizou, na sessão desta segunda-feira, 1,57%. Já no Japão, o Topix e o Nikkei caíram 1%.

Na China, as bolsas caíram para o nível mais baixo de um mês, com alguns investidores, segundo a Bloomberg, desapontados com a falta de medidas específicas para fomentar o crescimento que resultou do encontro dos ministros das Finanças do G20, no fim-de-semana na China.

O Shanghai Composite está com uma queda este ano de 24%. De acordo com a JK Life Insurance, os investidores aguardavam que no fim-de-semana o Governo chinês anunciasse medidas económicas. Escreve ainda a Bloomberg que há também sinais de que há dinheiro a sair das acções para o mercado imobiliário. 

"Os investidores ficaram desapontados com a falta de boas notícias do G20, tendo o yuan começado enfraquecer novamente", declarou Steve Wang, economista-chefe da Reorient Financial Markets, citado pela Bloomberg.

No Japão, as bolsas também caíram, revertendo os ganhos que estavam a ser registados no início da sessão. Também aqui a reunião dos ministros das Finanças do G20 é dada como explicação para as quedas. Os ministros das Finanças estiveram reunidos e não comunicaram qualquer plano coordenado de estímulo económico. O comunicado diz apenas que os ministros das Finanças e os bancos centrais concordaram em "usar ferramentas políticas - monetárias, fiscais e estruturais - individual e colectivamente" para alcançar as metas económicas, mas falando dos muitos riscos que existem.

Segundo a Reuters, há muitos analistas a dizerem que o comunicado do G20 mina o sentimento do mercado, já que não aponta uma acção concreta.
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