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China corta rácios de reservas para estimular economia

O banco central cortou o rácio de reservas, o que permite aos bancos aumentar a concessão de empréstimos. Esta é a mais recente medida da China para estimular a economia e controlar a queda dos mercados financeiros.

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PBOC Cuts China Reserve Ratio 0.5 Percentage Points
29 de Fevereiro de 2016 às 11:05
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A China cortou o montante que os bancos necessitam ter como reserva, permitindo-lhes aumentar a concessão de empréstimos, procurando estimular a economia. O rácio de reservas caiu em 50 pontos base para 17%, anunciou o Banco Popular da China, citado pela Reuters.

Com esta medida, o banco central procura aumentar a liquidez disponível nos bancos de forma a incentivar a injecção de dinheiro na segunda maior economia do mundo. Na sexta-feira, o governador do Banco Central da China, Zhou Xiaochuan, sinalizou que poderiam ser tomadas mais medidas para controlar os riscos para a economia e para os mercados financeiros.

"Ainda temos algum espaço e muitos instrumentos para enfrentar possíveis riscos", afirmou o governador, na sexta-feira, 26 de Fevereiro, no âmbito da reunião do G20. Na reunião das 20 maiores economias, o ministro das Finanças, Lou Jiwei, indicou ainda que o Governo irá aumentar o défice para apoiar reformas estruturais para estimular a economia. 

Esta medida, que entra em vigor a partir desta terça-feira, 1 de Março, tem como objectivo conduzir um crescimento estável e apropriado do crédito, indicou o banco central, citado pela Bloomberg. Contudo, recentemente, especulava-se que a China iria aumentar o rácio de reservas para controlar a expansão do novo crédito.


A medida procura ainda tranquilizar os investidores e estabilizar os mercados financeiros. As bolsas da China encerraram no "vermelho" esta segunda-feira, após a reunião do G20 terminar sem medidas concretas, desapontando os investidores. O Shanghai Composite fechou com uma queda de 2,86%, tendo, durante a sessão, chegado, mesmo, a uma queda de 4,63% para um mínimo em 15 meses. No encerramento, a queda de 2,86% colocou o índice nos 2.687,9 pontos. Também o CSI 300, que integra cotadas de Xangai e de Shenzhen, caiu 2,39%, para os 2.877,467 pontos. 

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