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Abertura dos mercados: Bolsas recuam, petróleo e euro avançam

A ausência de um plano coordenado de estímulos à economia após a reunião do G20 em Xangai e novos sinais de volatilidade na China estão a arrastar as praças europeias. O PSI-20 acompanha a tendência negativa. O petróleo de Londres negoceia nos 35 dólares por barril.

Bloomberg
29 de Fevereiro de 2016 às 08:42
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Os mercados em números

PSI-20 cai 0,75% para 4.675,19 pontos

Stoxx 600 recua 1,03% para 328,13 pontos

Nikkei perde 1,00% para 16.026,76 pontos

Juros da dívida portuguesa a 10 anos avançam 0,8 pontos base para 3,090%

Euro avança 0,03% para 1,0937 dólares

Petróleo ganha 0,57% para 35,30 dólares por barril em Londres

Bolsas europeias recuam

As bolsas europeias abriram em queda, uma tendência que é acompanhada pela praça portuguesa.

Os ministros das finanças das maiores economias mundiais não avançaram com um plano coordenado de estímulo à economia na reunião do G20 em Xangai, como esperavam alguns investidores, isto numa altura em que a China volta a mostrar sinais de alguma volatilidade.

O Stoxx 600 recua 1,03% para 328,13 pontos, pressionado sobretudo pelo sector da banca, nomeadamente pelo HSBC e pelo Standard Chatered que caiam mais de 2,4%.

O PSI-20 recua 0,75%, penalizado pela Jerónimo Martins e a EDP Renováveis. A retalhista cai 1,15% para negociar nos 12,85 euros por acção. A energética cai 1,48% para negociar nos 6,376 euros por acção.

Juros da dívida portuguesa avançam

Os juros da dívida soberana a 10 anos, período de referência, avançam 0,8 pontos base, para 3,090%, contrariando a tendência da "yield" espanhola, que recua 0,1 pontos base para 1,570%. Já os juros da dívida alemã a 10 anos caem 0,8 pontos base para 0,139%.

Moeda única europeia avança face ao dólar

O euro soma ganhos numa altura em que os investidores aguardam esta semana dados relativos à economia norte-americana, nomeadamente o número de casas usadas vendidas em Janeiro (29 de Fevereiro), o índice PMI para a indústria da Markit em Fevereiro (1 de Março), dados relativos ao investimento na construção em Janeiro (1 de Março), informações sobre os novos pedidos de subsídios de desemprego (3 de Março), o índice PMI para os serviços (3 de Março), entre outros.

A moeda única avança 0,03% para 1,0937 dólares.


Petróleo de Londres negoceia nos 35 dólares por barril

A matéria-prima reduz perdas depois das produtoras norte-americanas cortarem no número de perfurações activas, escreve a Bloomberg. Todavia, a estimativa de um prolongar do excesso de oferta face ao aumento da produção iraniana e o facto de as reservas norte-americanas se encontrarem no valor mais alto em oito décadas continua a pressionar a matéria-prima. Por outro lado, a proposta de um congelar da produção entre a Arábia Saudita e a Rússia é possível e pode fazer os preços aumentar para os 50 dólares por barril ainda este ano, considera o ministro nigeriano do Petróleo Emmanuel Ibe Kachikwu.

O brent, negociado em Londres e preço de referência para a Europa, soma 0,57% para 35,30 dólares por barril. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, recua 0,21% para 32,71 dólares.

Volatilidade dos mercados impulsiona ouro

A volatilidade dos mercados e os receios de um abrandamento do crescimento global impulsionam o ouro, considerado pelos investidores um activo de refúgio. O metal precioso soma 0,45% para 1228,95 dólares por onça.

Destaques do dia

Ainda há luz ao fundo do túnel para as bolsas. A tendência negativa do arranque do ano mantém-se. As bolsas europeias, com as periféricas à cabeça, registam quedas torno de 10%. E são cada vez menos os analistas que acreditam que haja tempo para anular as perdas em 2016.

Após o adeus da TIM à Oi, para onde vai a Pharol?. O fundo LetterOne sonhou com uma fusão entre a Oi e a TIM. O processo não aconteceu e as acções da Pharol foram penalizadas. E o futuro não parece melhor, dizem os analistas. Tudo depende do principal activo: a Oi.

"Brexit" é a principal ameaça para as bolsas, diz o Société. A tónica deste ano tem sido de perdas para a generalidade das classes de activos. E o Société Générale continua a acreditar que há mais riscos para quedas do que para subidas. Coloca a saída do Reino Unido da União Europeia no topo das preocupações.

A semana que aí vem: PIB, Fed e a nota da Fitch para Portugal. Os próximos dias são ricos em dados económicos, desde números do emprego, até à inflação. Os resultados e o Livro Bege da Reserva Federal são outros temas em foco numa semana com uma revisão de "rating" de Portugal.

 

Desde a queda do Lehman Brothers que os fundos não perdiam tanto dinheiro. 60 mil milhões de dólares. Foi este o montante que saiu dos fundos de investimento só no mês de Janeiro. É o valor mais elevado desde Setembro de 2008 e o pior início de ano em mais de duas décadas.

 

O que vai acontecer hoje

INE. Contas Nacionais Trimestrais relativas ao quarto trimestre.

INE. Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho em Janeiro.

INE. Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego em Janeiro.

Zona Euro. Ministros da Indústria reúnem-se para discutir situação do aço.

Zona Euro. Índice de Preços no Consumidor em Fevereiro. [Anterior: 1%; Estimativas: 0,9%]

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