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Bolsas asiáticas com quedas depois de Japão manter estímulos em "stand by"

O Banco do Japão manteve o programa de estímulos. As bolsas asiáticas caíram, mas na China o mercado teve um fôlego de última hora e fechou a subir.

Bloomberg
Negócios 15 de Março de 2016 às 08:05
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As bolsas na Ásia perderam terreno durante a sessão desta terça-feira, 15 de Março, chegando a corrigir de um máximo de 10 semanas. O índice MSCI Asia Pacific, que exclui empresas da China continental, estava perto de fechar no vermelho, mas no último momento acabou a subir 0,9%. 

Na China, as bolsas acabaram por ganhar fôlego também nos últimos momentos, para fecharem em alta muito ligeira. O Shanghai Composite terminou a subir 0,2% para 2.864,37 pontos, enquanto o CSI 300, que integra cotadas de Xangai e de Shenzhen, valorizou 0,3%. 

Mas este fôlego não foi seguido nas restantes principais praças asiáticas. No Japão, onde esta terça-feira os olhos dos investidores se concentraram nas medidas do banco central do país, as bolsas caíram. O Nikkei desvalorizou 0,68% e o Topix caiu 0,57%. Na segunda-feira, o Topix tinha fechado no valor mais elevado de um mês.

A condicionar os mercados esteve a decisão do Banco do Japão de manter a política de compras de activos e os juros a níveis negativos. "Era o esperado", declarou Yusuke Kuwayama, um gestor de fundos da Tokio Marine & Nichido Fire Insurance, citado pela Bloomberg.

Depois da decisão do banco central nipónico, o iene valorizou face aos pares de outras geografias. E teve a maior subida numa semana face ao dólar, acrescentando ganhos aos ganhos que já a tornam a moeda com melhor desempenho entre os mercados desenvolvidos. 

O iene subiu 0,4% para 113,33 por cada dólar, elevando os ganhos anuais para 6,1%. Face ao euro, subiu 0,6% valendo 125,68 por cada moeda única.
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