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Bolsa regista maior queda desde final de Agosto

Penalizada pelos títulos do sector financeiro, a bolsa nacional registou esta segunda-feira a maior queda desde 24 de Agosto ao desvalorizar mais de 3%. O BCP perdeu 9,38% e o BPI caiu 7,29%.  

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12 de Outubro de 2015 às 16:45
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O PSI-20 cedeu 3,05% para 5.350,31 pontos, com 17 cotadas em queda e uma em alta.


Foi o sector financeiro que mais penalizou o PSI-20, num movimento de queda acentuada que teve início pelas 14h00. O Banco Comercial Português afundou 9,38% para 5,7 cêntimos, depois de na semana passada ter valorizado 20%, e o BPI caiu 7,29% para 1,068 euros. Os bancos registaram, assim, as maiores quedas desde 29 de Junho. 

O Banif perdeu 2,63% para 0,0037 euros. 

Os juros da dívida pública portuguesa estão em alta ligeira esta segunda-feira, mas em contra-ciclo com as obrigações europeias. A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos avança 2 pontos base para 2,42%, com o "spread" face à dívida alemã a agravar-se em 6 pontos base.

O acentuar da queda da bolsa nacional coincidiu com as declarações de António Costa e Catarina Martins na sequência da reunião entre Partido Socialista e Bloco de Esquerda. O líder do PS assinalou que há margem para aproximar posições" com o BE e Catarina Martins afirmou que estão criadas as condições para um governo liderado pelo PS e apoiado pelo BE.

Esta terça-feira tem lugar uma reunião entre o PS e os partidos da coligação Portugal à Frente, com objectivo de avaliar as condições que existem para os socialistas apoiarem um Governo PSD/CDS. Esta tarde António Costa tem um encontro com Cavaco Silva, no âmbito das consultas do Presidente com vista à formação de um governo estável.

Também a penalizar a bolsa nacional estiveram outros pesos-pesados, como a EDP, que desvalorizou 3,38% para 3,378 euros, a EDP Renováveis, que cedeu 4,85% para 6,017 euros e a Jerónimo Martins, que perdeu 2,08% para 12,24 euros.

As acções da retalhista estão a cair depois do partido polaco à frente das sondagens ter reforçado a intenção de impor uma taxa sobre o sector. Ainda assim os analistas acreditam que os novos termos parecem ser menos prejudiciais para a Jerónimo Martins.

Galp Energia desvalorizou 1,51% para 9,888 euros, depois de esta manhã ter anunciado que aumentou os volumes de produção de petróleo e a refinação. Numa nota de análise divulgada esta segunda-feira, 12 de Outubro, o Société Générale manteve o preço-alvo para as acções da Galp Energia em 11,20 euros.

Também a Mota-Engil, que iniciou a sessão em alta depois de anunciar uma operação para retirar a unidade africana de Bolsa, encerrou em queda. As acções da construtora perderam 3,33% para 2,175 euros.

(Notícia actualizada às 16h54)

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