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Bolsa nacional sobe mais de 1% na quinta sessão seguida em alta

A praça lisboeta registou a quinta sessão consecutiva a valorizar, a melhor série desde que a 4 de Novembro culminou uma sequência de seis dias seguidos a negociar no verde. Energia e BCP impulsionaram a bolsa nacional.

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27 de Janeiro de 2016 às 16:46
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O PSI-20 encerrou a sessão bolsista desta quarta-feira, 27 de Janeiro, a somar 1,15% para 4.979,69 pontos, com 15 cotadas a negociar em alta e as restantes duas em queda, naquela que foi a quinta sessão consecutiva em que o principal índice nacional transaccionou em terreno positivo. Esta foi a melhor sequência conseguida pela praça lisboeta desde que, entre os dias 28 de Outubro e 4 de Novembro do ano passado, registou seis sessões bolsistas seguidas a valorizar.

A bolsa nacional seguiu assim a tendência que marcou o sentimento nas principais praças do Velho Continente, que fecharam em alta após uma manhã marcada por negociações no vermelho. O índice de referência europeu Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, acabou por subir 0,31% para 340,24 pontos, numa altura em que os investidores aguardam a divulgação, ainda esta quarta-feira, das minutas da Reserva Federal dos Estados Unidos que poderão trazer novas indicações sobre a política monetária da instituição.

Durante o período da manhã, a pressionar a performance de algumas das maiores cotadas europeias esteve a divulgação de resultados que ficarão abaixo das expectativas dos analistas. O Royal Bank of Scotland, por exemplo, anunciou prever um impacto de 3,6 mil milhões de libras (4,73 mil milhões de euros) nos seus activos líquidos tangíveis devido aos custos adicionais registados no último trimestre de 2015.


A Galp Energia foi a cotada que mais ajudou a praça lisboeta, com a petrolífera a somar 1,93% para 10,315 euros, acompanhando a tendência de subida do petróleo negociado em Londres. O Brent, que é utilizado como valor de referência para as importações nacionais, está a subir 1,79% para 32,37 dólares por barril. Isto apesar de a Administração de Informação de Energia (AIE) dos Estados Unidos ter revelado que as reservas de petróleo cresceram 8,38 milhões de barris para 494,9 milhões na semana passada, o maior nível de "stocks" desde 1930. 

Ainda no sector energético e também a contribuir para os ganhos da bolsa nacional esteve a EDP Renováveis que apreciou 2,04% para 7,188 euros e a EDP subiu 1,20% para 3,197 euros.

 

Também a Jerónimo Martins voltou a ter uma sessão positiva, tendo avançado 0,61% para 12,325 euros, no dia em que o Haitong sustentou que será "virtualmente impossível" ao Governo polaco ter sucesso no objectivo de travar a subida de preços por parte das grandes retalhistas devido ao novo imposto.

 

Na segunda-feira, o Executivo da Polónia desfez as dúvidas ao anunciar que vai impor uma taxa de 0,7% sobre as vendas das retalhistas entre 1,5 milhões de zlotys (335,6 mil de euros) e 300 milhões de zlotys (67,1 milhões de euros) por mês, e de 1,3% sobre as que ultrapassem os 300 milhões de zlotys/mês. A Sonae cresceu 1,20% para 1,015 euros.

 

No sector financeiro, o BCP ganhou 2,68% para 0,0383 euros, isto no dia em que o CaixaBI antecipou que o banco liderado por Nuno Amado regressará aos prejuízos com um resultado negativo de 16,1 milhões de euros no último trimestre de 2015. Valor que compara com os lucros de 23,8 milhões de euros alcançados entre Julho e Setembro do ano passado.

 

Na terça-feira passada, pequenos investidores pediram à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a suspensão dos títulos do BCP, com a instituição a garantir desconhecer "qualquer processo de execução" sobre o banco. Também a CMVM considerou não existirem "motivos" para suspender as acções do maior banco privado português.

 

Ainda na banca, o BPI seguiu a tendência ao apreciar 0,89% para 1,02 euros.


(Notícia actualizada às 16:49)

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