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Fecho dos mercados: Bolsas e petróleo sobem em sessão volátil

As bolsas europeias encerraram com ganhos ligeiros, numa sessão de elevada volatilidade. O petróleo está a subir mais de 3%, invertendo a tendência de queda que marcou o início da sessão. Os juros recuaram abaixo da fasquia dos 3%.

27 de Janeiro de 2016 às 17:27
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 1,15% para 4.979,69 pontos

Stoxx 600 subiu 0,31% para 340,24 pontos

S&P 500 valoriza 0,40% para 1911,27 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal cai 4,0 pontos base para 2,946%

Euro recua 0,05% para 1,0865 dólares

Petróleo sobe 3,18% para 32,81 dólares por barril, em Londres

 

Bolsas europeias encerram no "verde"

As principais bolsas europeias encerraram com ganhos ligeiros, numa sessão em que oscilaram entre valorizações e perdas. O Stoxx 600 subiu 0,31% para 340,24 pontos, tendo chegado a cair quase 1%, pressionado pela divulgação de resultados abaixo do esperado pelas cotadas, como por exemplo a Basf, a Novartis e a Ericsson. A bolsa de Lisboa foi a que mais valorizou, ao subir 1,15% para 4.979,69 pontos. Foi seguida pelo britânico Footsie, que avançou 1,33%. A contrariar a tendência positiva, Itália encerrou em queda. Perdeu 0,40%.

A Galp Energia impulsionou o índice de referência nacional, que avançou pela quinta sessão consecutiva. A petrolífera subiu 1,93% para 10,315 euros euros, acompanhando a valorização da matéria-prima nos mercados internacionais.

Juros abaixo dos 3%

Os juros da dívida portuguesa recuaram, numa sessão de tendência mista na Europa. A "yield" das obrigações a 10 anos (considerada a maturidade de referência) caiu 4,0 pontos base para 2,946%, novamente abaixo da fasquia dos 3%. Em Espanha, os juros também recuaram 2,4 pontos para 1,617%. A queda na Alemanha foi menor. Os juros caíram 0,3 pontos base para 0,443%. Assim, o "spread" caiu para 250,2 pontos.

Taxas Euribor em mínimos históricos

As Euribor a três, seis e nove e 12 meses estão em mínimos históricos. A Euribor a três meses caiu de -0,158% para -0,159%, o valor mais baixo de sempre. A taxa a seis meses, o indexante mais utilizado no crédito à habitação em Portugal, manteve-se inalterada em -0,082%, o actual mínimo histórico. A Euribor a nove meses também ficou inalterada no mínimo histórico actual: -0,032%. O indexante a 12 meses caiu para 0,022%.

 

Euro oscila antes da Fed

O euro está a negociar sem tendência definida, na sessão em que termina a reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed). Os economistas consultados pela Bloomberg antecipam que a Fed irá manter os juros inalterados. A moeda única oscilou entre uma valorização de 0,39% para 1,0912 dólares e uma queda de 0,17% para 1,0851 dólares, durante a sessão. Segue a cair ligeiros 0,05% para 1,0865 dólares.

 

Petróleo dispara em sessão volátil

O petróleo está a subir mais de 3%, após ter chegado a recuar mais de 3% durante a sessão. O Brent, negociado em Londres, sobe 3,18% para 32,81 dólares por barril. O West Texas Intermediate avança 2,48% para 32,23 dólares, em Nova Iorque. As reservas de petróleo em Cushing, no Oklahoma, que servem de referência para o WTI, diminuíram em 771 mil barris, o que impulsionou os preços do barril, que têm sido pressionados pelo excesso de oferta no mercado. Contudo, a nível nacional as reservas aumentaram nos EUA, na semana passada. A impulsionar a cotação está também a divulgação da disponibilidade da Rússia para negociar um eventual corte de produção com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), avançada pela agência noticiosa do país. 

 

Ouro recua antes da Fed

O ouro está a recuar 0,29% para 1.116,63 dólares por onça, antes da Reserva Federal anunciar a decisão da reunião de política monetária. Os economistas antecipam que a Fed não irá subir os juros. Ainda assim, o metal precioso segue a desvalorizar, corrigindo das fortes subidas motivadas pelos receios em torno da China que levaram o activo de refúgio para máximos de quase três meses.

 

Destaques do dia

 

Bruxelas avisa Costa: É preciso cortar mais no défice. Na carta enviada ao Governo, a Comissão Europeia deixa uma espécie de ultimato: a redução de duas décimas prevista para o défice estrutural é insuficiente. Pede mais explicações. Mas avisa que o mais provável é pedir a Lisboa um novo plano orçamental.

BPI com lucros de 236,4 milhões de euros em 2015. O banco liderado por Fernando Ulrich apresentou um resultado líquido superior ao estimado pelo CaixaBI. 

 

Coface: Endividamento das empresas e instabilidade política ameaçam Portugal. A crescente instabilidade política e o elevado endividamento das empresas são os principais riscos para Portugal, identifica Julien Marcilly, economista-chefe da Coface, que mantém uma perspectiva positiva para o país.

 

Totta assume risco de "situações inesperadas" encontradas no Banif. O Santander Totta diz que encontrou "situações inesperadas" no Banif. O banco defende que assume todo o risco por problemas que encontrou na aquisição do Banif, argumentando que a garantia dada pelo Estado não poderá compensar esse valor.

 

Estimativas apontam para subida dos lucros anuais das cotadas do PSI-20. Analistas prevêem que as empresas não-financeiras do índice de referência consigam, em termos acumulados, registar uma subida de 6,2% dos lucros para cerca de 2,9 mil milhões de euros.

 

JPMorgan é o banco com a previsão mais pessimista para as acções norte-americanas. O JPMorgan é o banco com a previsão mais pessimista para o S&P 500. Os analistas do banco cortaram o preço-alvo para o índice, devido aos potenciais impactos negativos da volatilidade dos mercados na economia real.

 

O que vai acontecer amanhã

Resultados. A Alibaba, Microsoft, Amazon, Visa, Deutsche Bank publicam os resultados do último trimestre de 2015.

Indicadores de Confiança. Serão conhecidos os indicadores de confiança face à economia e o indicador de clima empresarial, na Zona Euro, relativos a Janeiro. O INE também publica os resultados dos inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores em Portugal.

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