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Bolsa helénica encerra em alta impulsionada pela banca

O principal índice grego subiu mais de 3,50% no fecho da sessão desta sexta-feira, impulsionado pelos ganhos do sector financeiro. Por outro lado, os juros estão a subir no mercado secundário depois do Eurogrupo ter terminado sem acordo.

Bloomberg
Negócios 24 de Abril de 2015 às 18:03
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O principal índice helénico encerrou a sessão desta sexta-feira, 24 de Abril, a subir 3,74%, impulsionado pelos ganhos da banca grega. O Alpha Bank fechou a somar 7,60% para 26,9 cêntimos, tendo ainda assim durante a sessão disparado 10%.

O Eurobank Ergasias cresceu 6,36% para 11,7 cêntimos e o National Bank of Greece subiu 6,73% para 1,11 euros e o Piraeus Bank subiu 15,52% para 32 cêntimos.

 

Por outro lado, os juros da dívida grega no mercado secundário estão por esta altura em forte alta. A três anos, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida grega entre si disparam 143,7 pontos base para os 26,302%. As "yields" a cinco anos somam 31,1 pontos base para 18,045% e a dez anos crescem 40,8 pontos base para 12,712%.

 

Este comportamento dos investidores tem lugar depois do Eurogrupo desta sexta-feira ter terminado sem acordo sobre a Grécia. O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, na conferência de imprensa realizada no final do encontro assinalou que "é necessária uma lista ampla de reformas" para que possa ser concluído o acordo de Fevereiro, sublinhou. Apesar dos "sinais positivos" que têm surgido, reconheceu existirem "muitas diferenças que precisam de ser ultrapassadas, ao nível do conteúdo" para que Atenas e os credores alcancem um acordo. 

 

Questionado sobre a possibilidade de um desembolso parcial de fundos, Dijsselboem foi peremptório: "A resposta pode ser muito curta: Não. Não haverá um acordo parcial". 

 

"Foi desperdiçado muito tempo nestes últimos dois meses", assinalou o presidente do Eurogrupo acrescentando que "chegar a um acordo é sobretudo do interesse da Grécia".

 

No entanto, o Dijsselbloem mantém-se confiante num entendimento e assegura que essa posição é partilhada por todos os ministros das Finanças da Zona Euro. "Ainda estamos todos determinados em encontrar uma solução e em apoiar a Grécia. Mas tem que ser um programa sustentável", reiterou. "O tempo é apertado e a liquidez está a escassear. A motivação estará certamente aí". 

 

Quando questionado pelos jornalistas sobre o futuro e o que se segue depois de Junho - data em que termina a extensão do programa de ajuda - Dijsselbloem salientou que " têm de começar as negociações sobre o que vem a seguir". "Espero alcançar um acordo rápido e depois podemos falar do futuro. Mas é difícil falar do futuro sem termos um acordo para quatro meses", acrescentou. 

 

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