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Bolsa grega desce mais de 4% após notícias de novo impasse nas negociações

Os credores rejeitaram algumas medidas propostas por Atenas, o que está a levar a um acentuar da queda da bolsa grega e a uma subida dos juros, com os investidores a recearem que as negociações não cheguem a bom porto.

24 de Junho de 2015 às 12:01
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A bolsa grega está a descer 4,18% para 230,58 pontos, numa altura em que os juros também estão a subir, a reflectir os receios dos investidores em torno de um novo impasse nas negociações entre credores e Grécia.

 

A taxa de juro implícita nas obrigações a dois anos está a subir 55,7 pontos para 21,60%, a quatro anos a subida é de 27,3 pontos para 15,202% e a 10 anos o aumento é de 10,8 pontos para 10,681%.

 

Este comportamento surge depois de se ter tornado do conhecimento público que os credores rejeitaram algumas propostas apresentadas por Atenas.

 

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, revelou, através da sua conta do Twitter, que os credores rejeitaram algumas medidas, que diz serem "equivalentes" em termos de resultado. O que "nunca foi feito", diz, recordando os casos da Irlanda e de Portugal.

 

Do lado dos credores há outra versão: Atenas apresentou ontem (terça-feira, 23 de Junho) uma lista de medidas a adoptar imediatamente que não corresponde ao que tinha sido acordado, de acordo com um jornalista do Financial Times. Estas medidas serão determinantes para que haja acordo. Os credores querem garantias de que a Grécia vai implementar medidas já para desbloquearem os 7,2 mil milhões de euros do programa de ajuda.

 

Alexis Tsipras, primeiro-ministro grego, vai voltar a reunir-se esta quarta-feira, 24 de Junho, com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

 

O encontro a quatro está agendado para as 12h de Bruxelas (11h em Lisboa) e tem como objectivo chegar a acordo sobre o plano apresentado por Atenas para desbloquear a última tranche da ajuda externa, no valor de 7,2 mil milhões de euros. Só com este valor será possível à Grécia cumprir com os reembolsos que tem agendado para o final do mês ao FMI, e que supera os 1,5 mil milhões de euros.

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