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Bolsa da China em queda acentuada termina sessão com negociações suspensas

As negociações da bolsa chinesa foram suspensas depois da queda de 7%, não tendo voltado a negociar. O ano começa no vermelho na Ásia. Foi o pior arranque do ano da bolsa chinesa.

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China Stock Selloff Tests New Market Circuit Breakers
04 de Janeiro de 2016 às 07:16
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A queda de 7% nos índices na China levaram a bolsa a utilizar, pela primeira vez, o mecanismo automático de suspensão das negociações, criado para travar fortes volatilidades no mercado. Foi logo no primeiro dia em que a bolsa abriu em 2016 que o mecanismo teve de funcionar, para impedir maiores quedas.

Os principais índices Shanghai e Shenzhen registaram quedas superiores a 7%, pelo que a hora e meia da hora de fecho as negociações ficaram suspensas automaticamente, impedindo negócios com acções, futuros e opções.

As vendas intensificaram-se depois de uma paragem de 15 minutos antes da suspensão (à tarde na China, por volta das 5:30 TMG) quando o principal índice caiu 5%. Mas depois dessa paragem as quedas intensificaram-se.

Foi o pior arranque do ano para a bolsa chinesa, um mercado de sete biliões de dólares. Um arranque que reagiu aos dados macro-económicos conhecidos no fim-de-semana sobre a actividade industrial chinesa, que contraiu pelo quinto mês consecutivo, a mais longa série de contracção desde 2009. O indicador que mede as compras dos gestores foi de 49,7 no mês passado, abaixo das estimativas, face aos 49,6 de Novembro, o mínimo de três anos. O PMI (índice que resulta do inquérito aos gestores de compras das empresas) industrial de Caixin teve uma queda para 48,2 no mês passado, abaixo das estimativas de 48,9. Valores abaixo de 50 demonstra deterioração. 

A juntar a estes indicadores, o banco central chinês fixou o yuan no nível mais baixo de há quatro anos e meio, cotando-se nos 6,5032 por cada dólar norte-americano. 

O índice MSCI Asia Pacific, excluindo o Japão, também teve um arranque do ano negativo, com uma queda de 2,5% a pior desde 24 de Agosto de 2015.

No Japão, o arranque do ano também foi negativo, com o principal índice Nikkei a cair 3,1%, a maior queda em três meses. É também o pior arranque desde 2008. 

(Notícia actualizada com mais informação)
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