Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

China vai prolongar restrição à venda de acções por grandes investidores

As autoridades chinesas vão estender os limites às vendas por parte de grandes accionistas e criar novas regras com restrições permanentes à alienação de acções por parte de grandes investidores.

Bl
06 de Janeiro de 2016 às 09:27
  • ...

A China vai estender a restrição temporária, que terminava no final desta semana, à venda de acções por grandes accionistas, avança o Financial Times. Trata-se de mais uma tentativa das autoridades chinesas para acalmar os investidores e estancar as quedas que marcaram o arranque de 2016 nas acções chinesas.


A decisão das autoridades chinesas surge depois do índice chinês CSI 300 ter afundado 7% no início da semana, desencadeando um mecanismo de suspensão automática da negociação pelo resto da sessão, com os investidores a despejarem acções no mercado perante as preocupações em torno do real abrandamento da segunda maior economia do mundo.


Os especialistas justificaram as fortes quedas com a introdução destes mecanismos de suspenção automática – que na sua opinião aumenta a pressão vendedora junto dos investidores – , bem como com os receios de que o fim das restrições à venda por parte de grandes accionistas amplifique as quedas nos mercados.


A China tinha imposto um limite à venda de títulos detidos por accionistas com pelo menos 5% do capital de uma cotada no passado mês de Julho, uma medida que tinha um prazo de seis meses e terminava no final desta semana.


A agência de notícias oficial chinesa avançou ainda esta quarta-feira, 5 de Janeiro, que o regulador do mercado de capitais chinês está a preparar um conjunto de regras permanentes para restringir as vendas de grandes accionistas das empresas. Segundo a mesma fonte, citada pelo Financial Times, as autoridades vão estender a actual restrição às grandes vendas, até que estejam concluídas as novas regras, de modo a que não haja um intervalo entre o fim dos limites e a nova legislação.


A expectativa é que estas medidas retirem pressão vendedora nas bolsas chinesas, num momento em que a China está a tomar medidas em várias direcções para travar as quedas.


Depois de na última sessão, vários fundos detidos pelo governo terem estado a comprar títulos no mercado, o banco central chinês cortou a sua taxa de referência da moeda, um movimento que conduziu a uma desvalorização do yuan para mínimos de 2011. 

Ver comentários
Saber mais China restrição bolsa acções accionistas regulador
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio