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Bolsas europeias perdem mais de 2% com receios em torno da China

Após as bolsas chinesas terem desvalorizado mais de 7%, as praças europeias estão em forte queda no arranque do ano. A queda do Stoxx 600 está a ser a mais acentuada de sempre numa primeira sessão do ano.

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European Stocks Drop After Rout in China Equities
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As bolsas europeias estão a desvalorizar mais de 2% esta segunda-feira, 4 de Dezembro, depois do arranque "negro" das bolsas chineses no novo ano, que relançou os receios em torno da segunda maior economia do mundo.

 

Na primeira sessão de 2016, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desvaloriza 2,75% para 355,74 pontos, a maior descida desde o dia 3 de Dezembro (tendo em conta os valores de fecho), em que o índice caiu 3,14%.

 

A pressionar as bolsas do Velho Continente estão, sobretudo, as cotadas do sector automóvel e o sector mineiro. Caso mantenha este ritmo de perdas, o Stoxx 600 registará a maior queda de sempre numa primeira sessão do ano.

 

O alemão DAX lidera as perdas, com uma desvalorização de 4,17%, seguido pelo índice de Amesterdão, que recua 3,15%. O francês CAC40 perde 2,80% e o espanhol IBEX desce 2,69%. Já o português PSI-20 desvaloriza 2,39%.

 

Entre as grandes empresas do sector automóvel, destaque para a Daimler, que perde 3,83%, a Volkswagen, que cai 3,51% e a BMW, com uma desvalorização de 4,13%.

 

O desempenho negativo dos principais índices europeus acontece na sequência de uma sessão negra na bolsa chinesa. Os principais índices Shanghai e Shenzhen registaram quedas superiores a 7%, pelo que a hora e meia da hora de fecho as negociações ficaram suspensas automaticamente, impedindo negócios com acções, futuros e opções.

As vendas intensificaram-se depois de uma paragem de 15 minutos antes da suspensão (à tarde na China, por volta das 5:30 TMG) quando o principal índice caiu 5%. Mas depois dessa paragem as quedas intensificaram-se.

 

Foi o pior arranque do ano para a bolsa chinesa, um mercado de sete biliões de dólares. Um arranque que reagiu aos dados macro-económicos conhecidos no fim-de-semana sobre a actividade industrial chinesa, que contraiu pelo quinto mês consecutivo, a mais longa série de contracção desde 2009.

 

"Pode ser Ano Novo, mas os velhos problemas persistem. As preocupações com o crescimento da economia chinesa não desapareceram", comentou à Bloomberg Peter Kinsella, do Commerzbank.

 

A juntar a estes indicadores, o banco central chinês fixou o yuan no nível mais baixo de há quatro anos e meio, cotando-se nos 6,5032 por cada dólar norte-americano. 

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