A bolsa nacional encerrou em queda na primeira sessão de 2016. O PSI-20 desvalorizou 1,54% para 5.231,14 pontos, com 12 cotadas em queda e cinco em alta. Esta foi a terceira sessão consecutiva de perdas para a praça de Lisboa, que acompanhou o arranque negativo dos mercados globais no novo ano.

Ainda assim, o índice português foi o menos penalizado na Europa, numa sessão marcada por fortes perdas, deste e do outro lado do Atlântico. Isto depois de as acções chinesas terem registado fortes desvalorizações e sido suspensas, relançando os receios em torno da segunda maior economia do mundo.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 2,8%, pressionado sobretudo pelas empresas do sector automóvel e mineiro. A liderar as perdas está o DAX alemão, que recua 4,56%.

Na bolsa nacional, a Galp Energia e a EDP foram as cotadas que mais penalizaram o PSI-20. A empresa liderada por António Mexia caiu 4,10% para 3,185 euros, enquanto a petrolífera portuguesa perdeu 3,17% para 10,38 euros.

Ainda na energia, a EDP Renováveis subiu 0,23% para 7,267 euros e a REN valorizou 1,37% para 2,82 euros. 

A penalizar o principal índice da bolsa nacional estiveram também a Jerónimo Martins, a Nos e os CTT. A retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos recuou 3% para 11,635 euros, a Nos perdeu 0,97% para 7,176 euros e a empresa de correios desvalorizou 1,4% para 8,73 euros. 

Num dia de fortes perdas, o BPI disparou 6,32% para 1,16 euros, com as acções a reagirem à oferta efectuada pela Unitel sobre uma posição de 10% do capital do banco angolano Banco Fomento de Angola (BFA). Já o BCP caiu 1,43% para 4,82 cêntimos. 

Em alta encerrou também a Teixeira Duarte, com uma valorização de 0,64% para 31,6 cêntimos, depois de as acções terem chegado a negociar, durante a sessão, nos 31 cêntimos, o valor mais baixo desde Dezembro de 2012. 


(Notícia actualizada às 16h48 com mais cotações)