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Apuros do Deutsche Bank pressionam sector financeiro e deprimem Wall Street

As principais bolsas norte-americanas fecharam no vermelho, pressionadas sobretudo pelo sector financeiro, que teve um mau desempenho devido aos receios em torno do Deutsche Bank, que marcou um novo mínimo histórico.

Reuters
29 de Setembro de 2016 às 21:28
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O Standard & Poor’s 500 fechou esta quinta-feira a recuar 0,90% para 2.151,12 pontos e o índice industrial Dow Jones cedeu 1,07% para se fixar nos 18.143,38 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, desvalorizou 0,93% para 5.269,15 pontos.

 

O "efeito OPEP" terminou. Depois de ontem o anúncio de um acordo para limitar a produção de petróleo dos membros da organização ter impulsionado os preços do crude e, por consequência, os títulos da energia, hoje as atenções voltaram a virar-se para o sector financeiro. E o cenário continua a assustar.

 

Os títulos da categoria financeira listados no S&P 500 caíram 1,5% agregadamente, devido aos receios de que os apuros do Deutsche Banl se estendam a todo o sector da banca a nível mundial.

 

Inúmeros fundos que recorrem ao Deutsche Bank para fazer a negociação de contratos derivados, usando-o como contraparte na garantia das transacções, estão a retirar as suas operações e o dinheiro que têm alocado no banco alemão, avançou hoje a Bloomberg, o que veio intensificar as preocupações em torno desta instituição financeira.

 

Ainda na Alemanha, a notícia de que o Commerzbank irá despedir 9.600 pessoas contribuiu para agravar a tendência baixista no sector financeiro.

 

Por outro lado, o Wells Fargo continua igualmente a perder terreno, ainda no âmbito do escândalo das contas-fantasma criadas por 5.300 trabalhadores do banco norte-americano que foram entretanto despedidos – parte dos quais avisaram ontem que vão processar a instituição, alegando que seguiram ordens que beneficiaram directamente o CEO John Stumpf.

 

Também a saúde esteve hoje a ter uma má performance nas bolas norte-americanas, devido à especulação de que as normas mais apertadas irão penalizar os lucros do sector. A Johnson & Johnson e a Pfizer caíram mais de 1,7%, liderando as perdas entre os títulos farmacêuticos.

 

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