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Apple volta a valer um bilião de dólares com previsões para as contas do atual trimestre

As acções da Apple estão a reagir em alta às estimativas da tecnológica para o trimestre em curso. Quanto ao seu segundo trimestre fiscal, as receitas e o resultado líquido caíram, mas ficaram acima do esperado. Os investidores estão a aplaudir e a empresa da maçã recuperou o estatuto de ‘trillion-dollar baby’.

Reuters
30 de Abril de 2019 às 21:54
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A tecnológica liderada por Tim Cook reportou esta noite as contas do seu segundo trimestre fiscal, terminado em março, e as estimativas para o período em curso. Na primeira frente, os números deram conta da esperada desaceleração, mas superaram as estimativas médias dos analistas. Quanto ao "guidance" para o atual trimestre, as projeções deixaram o mercado eufórico, dado que sinalizam que o pior pode já ter passado.

O volume de negócios da Apple no segundo trimestre recuou 5,1% face ao mesmo período do ano passado, para 58 mil milhões de dólares, ficando assim acima das estimativas dos analistas inquiridos pela Bloomberg, que apontavam para que as receitas fossem de 57,5 mil milhões de dólares. Já a empresa previa que ficassem compreendidas entre 55 e 59 mil milhões.

 

As vendas de iPhones no período em análise foram de 31 mil milhões de dólares, quando o consenso em Wall Street esperava 30,5 mil milhões.

A empresa reportou ainda um crescimento robusto nas receitas dos serviços, rubrica que também é sempre observada com atenção. Esta categoria inclui a App Store, Apple Music, armazenamento na iCloud e Apple Pay.

A tecnológica co-fundada por Steve Jobs especificou igualmente as vendas da categoria de produto ‘wearables, casa e acessórios’ – com a faturação a ascender a 5,1 mil milhões de dólares, naquele que é o mais alto valor da história da Apple para uma categoria de serviços e o terceiro mais alto de sempre nesta categoria específica.

 

Por seu lado, o resultado líquido foi de 11,6 mil milhões de dólares (2,46 dólares por ação), contra 13,8 mil milhões (2,73 dólares por ação) no período homólogo de 2018. Os analistas projetavam um lucro por ação de 2,37 dólares, pelo que este número também ficou acima das expectativas.

 

Mas o que está a animar especialmente o mercado são as previsões para o trimestre em curso (o chamado ‘guidance’), que termina no final de junho.

 

A empresa sediada em Cupertino (Califórnia) estima que as vendas do seu terceiro trimestre fiscal se fixem entre 52,5 mil milhões de dólares e 54,5 mil milhões. Os analistas apontavam para uma faturação média de 52,2 mil milhões, daí a euforia – uma vez que estas projeções da Apple sugerem que a procura por iPhones está a estabilizar depois de um período dececionante no final do ano passado.

As acções da tecnológica estão a reagir em alta a estas estimativas. A Apple segue a somar 5,46% na negociação fora de horas em Wall Street, para 211,63 dólares, o que a volta a colocar no patamar das capitalizações bolsistas superiores a um bilão de dólares (qualquer empresa que aí chegue é alcunhada de ‘trillion-dollar baby’). Isto depois de ter encerrado a sessão regular desta quinta-feira a perder 1,93% para 200,67 dólares.

 

Desde o mínimo de 21 meses atingido em inícios de janeiro – devido aos maus números das vendas na época natalícia –, a Apple dispara mais de 40%.

(notícia atualizada às 22:20)

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