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Abertura dos mercados: Petróleo prolonga quedas com falta de acordo sobre programa nuclear

Os chefes da diplomacia do Irão, Alemanha, Reino Unido, França, Estados Unidos, China e Rússia falharam um acordo sobre o programa nuclear do Irão, e têm pontos de vista divergentes sobre a evolução das negociações. Os ministros da Rússia e Irão acreditam que o acordo poderá estar concluído esta quarta-feira.

Bloomberg
01 de Abril de 2015 às 08:00
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O petróleo negoceia em queda esta quarta-feira, 1 de Abril, nos mercados internacionais, depois de os chefes da diplomacia do Irão, Alemanha, Reino Unido, França, Estados Unidos, China e Rússia terem falhado um acordo sobre o programa nuclear de Teerão dentro do tempo estabelecido, que terminava às 24 horas de ontem.

 

O Brent, negociado em Londres e que serve de referência às importações europeias, desce 0,36% para 54,91 dólares enquanto o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 0,46% para 47,38 dólares.

 

De acordo com a Bloomberg, as partes envolvidas apresentaram pontos de vista divergentes sobre a evolução das negociações para um acordo. As economias ocidentais tentam que Teerão aceite limites ao seu programa nuclear e, em troca, o Ocidente aceita retirar sanções que foram impostas ao Irão – e que poderão fazer com que o país aumente a produção de petróleo.

 

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia e do Irão garantiram que as partes já chegaram a um consenso em relação à maioria dos pontos do acordo que poderá estar concluído esta quarta-feira. Já os ministros europeus e dos Estados Unidos não fizeram declarações mas, de acordo com uma fonte citada pela Bloomberg, estes dois lados ainda têm questões relevantes por resolver.

 

Esta quarta-feira, os principais índices japoneses encerraram a sessão em queda, depois de registarem o ganho trimestral mais acentuado desde o terceiro trimestre de 2013. O Topix perdeu 0,85% para 1.529,96 pontos enquanto o Nikkei recuou 0,75% para 19.063,60 pontos.

 

Já os índices chineses subiram pelo terceiro dia consecutivo, depois de ter sido divulgado que a indústria recuperou em Março, superando as estimativas. O índice de gestores de compras (PMI, na sigla inglesa) para a indústria chinesa cresceu de 49,9 pontos em Fevereiro para 50,1 pontos em Março. Os valores acima de 50 pontos sinalizam expansão.

 

Em destaque esta quarta-feira está a introdução, pelo Reino Unido, de um novo imposto, conhecido como "taxa Google", de 25% sobre os lucros gerados por multinacionais graças à sua actividade económica no Reino Unido, mas que têm sede fiscal noutro país. A "taxa Google" pretende aumentar as receitas do governo britânico e combater a fuga ao Fisco pelas multinacionais, em particular as tecnológicas norte-americanas. Os investidores vão estar atentos aos impactos desta taxa, que deverá afectar empresas como a Google, Apple, Amazon e Starbucks.

 

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