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Abertura de mercados: Petróleo cai 1% apesar de prosseguirem os bombardeamentos no Iémen

O preço do barril de petróleo segue a recuar mais de 1%, aliviando assim daquela que deverá ser a maior valorização semanal desde 2011. Isto num dia em que é noticiado que a Chevron pretende vender 50% da Caltex Australia por 3,6 mil milhões de dólares.

Bloomberg
27 de Março de 2015 às 08:13
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O valor do barril de petróleo segue em queda nos mercados internacionais depois da forte valorização registada esta quinta-feira, dia em que a matéria-prima chegou a subir acima de 6%. O crude desce mais de 1% naquela que, ainda assim, deverá afirmar-se como semana de maior valorização do ouro negro desde 2011.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte desce 1,17% para 58,50 dólares por barril, e em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) desliza 1,24% para 50,79 dólares. O valor do petróleo segue assim a ajustar da acentuada valorização provocada pelo início dos bombardeamentos levados a cabo por uma coligação de dez países do Médio Oriente, liderada pela Arábia Saudita (maior produtor mundial de crude), contra os avanços das milícias xiitas huthis.

 

Esta sexta-feira prosseguem os bombardeamentos no território iemenita, especialmente na parte ocidental do país. Desde ontem que vem sendo noticiada a possibilidade de Riade enviar 150 mil homens para o Iémen, sendo que a coligação internacional já terá solicitado às Nações Unidas que esta organização decrete um embargo de armamento ao Iémen. O Irão já alertou para a possibilidade de alastrar do conflito a outros territórios daquela região.

 

Ainda não são conhecidas as reais consequências deste conflito, sendo que os investidores temem que possa haver ameaças à produção de petróleo no médio Oriente, mais concretamente no Golfo Pérsico, isto numa altura em que novos dados relativos aos stocks norte-americanos de crude mostram que atingiram um novo recorde.

 

Na Ásia, o índice japonês Topix fechou a recuar 1,02% para 1.552,78 pontos, terminando assim uma sequência de nova semanas consecutivas a valorizar. Já o nipónico Nikkei deslizou 0,95% para 9.285,63 pontos.

 

Ainda na Ásia, os lucros das indústrias chinesas caíram 4,2% nos primeiros dois meses deste ano face a igual período do ano passado, no que parece ser mais um dado económico a mostrar que a segunda maior economia mundial está a abrandar o ritmo de crescimento.

 

Entretanto, a agência Bloomberg avança que a Chevron pretende alienar 50% da Caltex Australian por cerca de 3,6 mil milhões de dólares a investidores institucionais.

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