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Amorim Turismo entra no jogo online

Primeiro Portugal, depois outros países de língua portuguesa. A Amorim Turismo vai mesmo avançar para o jogo online, esperando que esteja tudo a postos já no início de 2016.

Paulo Duarte/Negócios
16 de Novembro de 2015 às 12:42
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A Amorim Turismo vai mesmo avançar para a exploração do jogo online, no formato de jogos de fortuna e azar. O passo será dado através da Sociedade Figueira Praia, que gere o Casino da Figueira da Foz.

"Apresentámos a nossa candidatura já no mês de Setembro", concretizou o presidente Jorge Armindo esta segunda-feira, 16 de Novembro, num encontro com jornalistas.

Apesar de criticar o Governo português por não ter tido em conta a exclusividade das licenças dos casinos físicos na hora de legislar o jogo online, o gestor diz que "não se pode estar fora de uma nova forma de jogar".

"Vamos para o jogo online com uma parceria com portugueses. O aspecto essencial do jogo online é a plataforma informática", revelou. A intenção é de que a plataforma esteja já a funcionar no primeiro trimestre de 2016.

Primeiro consolidar em Portugal, para depois analisar outras "janelas de oportunidades". "Esperamos ir mais longe do que jogar o jogo online apenas em Portugal. Não podemos deixar de olhar para os países de língua portuguesa", explicou Jorge Armindo. Para isso, "quanto mais cedo o jogo online em Portugal estiver legalmente activo, melhor".

A Amorim Turismo não quer avançar já com valores, mas garante que o investimento no jogo online será "ligeiramente inferior" aos quase dois milhões que apostará na modernização do parque de máquinas do Casino da Figueira.

Jorge Armindo não acredita que o jogo online, com a entrada de novos operadores no país, representará uma quebra nas receitas dos casinos físicos. "Já teriam canibalizado. E com uma agravante: nós não participávamos no bolo", referiu. Com esta nova modalidade, uma das prioridades é o equilíbrio das contas.

Durante o encontro, uma das críticas foi apontada à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em concreto à Raspadinha e ao Placard: "É muito discutível se esses jogos não são jogos típicos de casino". Daí que Jorge Armindo tenha defendido uma postura "mais activa" dos casinos na defesa dos seus jogos.

Reforçado ficou ainda o compromisso da Amorim Turismo em continuar a explorar a actividade do jogo em formato físico "para além da concessão", que termina no prazo de cinco anos. 

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