A entrega de um hotel de luxo em Évora a um fundo de investimento permitiu a Vítor Baía e a uma das suas empresas ficarem livres de dívidas que ultrapassavam os 14 milhões de euros, de acordo com o Jornal de Notícias.

Em causa esteve um diferendo de cinco anos que opunha o ex-guarda-redes, a construtora Casais, de Braga, e a Caixa Geral de Depósitos.

De acordo com o Jornal de Notícias, o hotel foi edificado pela Casais, que recusava entregar a obra, concluída desde 2011, por não terem sido pagas as últimas facturas. Baía terá dado um aval pessoal de dois milhões de euros e a Casais tentou penhorá-lo.

O Tribunal Cível de Braga condenou, em 2014, a Perdiganito (empresa de Vítor Baía) a pagar 2,25 milhões de euros mais juros à Casais, reconhecendo a legitimidade de recusa de entrega da obra de Vítor Baía.

O acordo foi possível com a entrega do hotel ao fundo de investimento, no qual participa a Caixa Geral de Depósitos.