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Presidente da Carris e Metro nega práticas de "assédio moral"

Rui Loureiro diz desconhecer que nas empresas que tutela haja trabalhadores obrigados a mudar de instalações e sem funções atribuídas para que aceitem rescindir contratos.

Pedro Elias/Negócios
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O presidente do conselho de administração da Carris, Metro de Lisboa, Transtejo e Soflusa - reunidas sobre a marca Transportes de Lisboa - negou esta terça-feira na comissão de Economia e Obras Públicas a prática de "assédio moral" relativamente a trabalhadores excedentários destas empresas.

Rui Loureiro foi confrontado pelo deputado comunista Bruno Dias com casos de trabalhadores destas empresas sem funções atribuídos e colocados noutras instalações.

"Se chama assédio moral a perguntar a uma pessoa se quer negociar a sua saída, então existe assédio moral. Se esse convite ou sugestão não é acolhida pelas pessoas não há a repercussões em relação a isso", afirmou o responsável.

Rui Loureiro garantiu aos deputados que têm saído mais trabalhadores do que aqueles que estão nos excedentários, estando a ser substituídos pelos que não têm funções.

"Não dei instruções, não conheço situações de funcionários numa sala sozinhos, sem nada que fazer", disse, garantindo que "não é isso que se passa de maneira nenhuma".

O presidente da Transportes de Lisboa disse ainda que a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) "tem feito visitas e até ao momento não nos levantou nenhum tipo de problema. Penso que as condições de trabalho estão garantidas pela ACT".

O deputado comunista Bruno Dias tinha confrontado Rui Loureiro com denúncias e acções inspectivas por parte da ACT relacionadas com o classificou como assédio moral, relativamente "a trabalhadores que não quiseram fazer a rescisão amigável".

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